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A recente nomeação de Duarte Raab Pires como Coordenador de Cooperação Internacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) suscita preocupações profundas sobre a influência estrangeira em órgãos estatais brasileiros. Raab Pires, com ligações diretas ao Mossad e às Forças Militares de Israel (IDF), demonstra a inserção preocupante de um agente estrangeiro na estrutura de um órgão fundamental do Estado brasileiro. Sua trajetória, marcada pela atuação em conflitos internacionais e envolvimento na disseminação de tecnologias de espionagem, levanta questões sobre a soberania nacional e a autonomia das políticas de segurança pública no Brasil.
Este cenário é agravado pela recente aprovação de uma nova Lei Orgânica das Polícias Militares, que, ao revogar legislações anteriores, amplia a militarização e concede maior autonomia às forças militares. Tal legislação, uma herança do último período do governo Bolsonaro, representa um passo significativo na direção da repressão estatal e na perda de direitos civis, especialmente para as populações periféricas, que historicamente são as mais afetadas por políticas de segurança pública violentas e discriminatórias.
A presença de Raab Pires na PRF, associada às políticas de militarização e à expansão do projeto de privatização dos presídios, evidencia uma estratégia preocupante de fortalecimento da extrema direita e de comprometimento da soberania nacional. As consequências dessas ações para a paz e a estabilidade regional não podem ser subestimadas, sobretudo em um contexto de aumento da vigilância e da intervenção estrangeira em território brasileiro.
A situação torna-se ainda mais alarmante diante das revelações sobre espionagem durante o governo Bolsonaro, que apontam para uma continuidade das atividades de sabotagem e espionagem por parte de Israel e outros atores internacionais na América Latina. O denominado Plano Condor 2.0, que coordena políticas contra os povos da região, é um exemplo claro dessa interferência, ameaçando a soberania e a democracia dos países latino-americanos.
É imperativo que o governo do presidente Lula tome medidas imediatas para reverter essa nomeação e reassumir o controle sobre as políticas de segurança pública, garantindo que não sejam influenciadas por interesses estrangeiros. A defesa da soberania nacional e a proteção dos direitos civis devem ser prioritárias, evitando que o Brasil se torne palco de ações que favorecem agendas imperialistas e comprometem a estabilidade e a paz regional.
Torna-se evidente a necessidade urgente de uma resposta governamental à ingerência estrangeira na PRF e ao avanço da militarização no Brasil. A luta pela soberania e pela proteção das liberdades civis é fundamental para preservar a democracia e a justiça social no país.
Com informações da Pátria Latina
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