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Elon Musk, o polêmico bilionário fundador da Tesla e SpaceX, está agora no centro de uma controvérsia envolvendo a manipulação de conteúdo nas eleições nos Estados Unidos em sua plataforma de mídia social, o X, antes conhecido como Twitter. Desde que assumiu o controle da plataforma, Musk desmantelou as ferramentas de checagem de fatos, abrindo caminho para a disseminação de informações falsas, conforme reportagem do The New York Times, citada pelo Estado de S. Paulo.
Em 2020, durante as eleições presidenciais dos EUA, o Twitter reagiu às tentativas do ex-presidente Donald Trump de desacreditar o processo eleitoral, especialmente em relação ao voto por correspondência, implementando um sistema de verificação e correção de informações falsas. Entretanto, sob a gestão de Musk, houve uma mudança significativa: o algoritmo do X agora permite que publicações alcancem amplo público sem verificação de fatos, expondo milhões de usuários a potenciais fake news.
Musk argumenta que o desmantelamento do sistema de sinalização de informações eleitorais falsas é uma medida contra a interferência nas eleições. No entanto, essa abordagem tem sido criticada por advogados de direitos civis, administradores eleitorais e democratas, que veem nisso um risco de minar a confiança no sistema eleitoral dos EUA.
A campanha do presidente Joe Biden expressou preocupações diretas sobre as ações de Musk, com Julie Chávez Rodríguez, gerente de campanha de Biden, enfatizando a irresponsabilidade de espalhar informações falsas sobre as eleições. Enquanto isso, alguns republicanos pró-Trump celebram a mudança como um combate à suposta censura.
Sob a liderança de Musk, as equipes responsáveis pela integridade eleitoral no Twitter foram reduzidas, o que marca uma mudança significativa em comparação com a abordagem anterior da plataforma.
Com informações do Estado de S. Paulo
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