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O programa Bolsa Família, retomado pelo governo Lula, começou 2024 com recordes, tanto no investimento total quanto no valor médio por residência. Em janeiro, o programa destinou R$ 14,48 bilhões, beneficiando 21,12 milhões de famílias com um valor médio de R$ 685,61 por lar, um aumento significativo em comparação aos valores do governo Bolsonaro.
Em 2023, o Bolsa Família alcançou o maior volume de recursos de sua história, com uma média mensal de R$ 14,1 bilhões, superando os R$ 7,8 bilhões de 2022. O valor médio repassado às famílias foi de R$ 670,36, o mais alto desde a criação do programa em 2003.
Além disso, o Benefício Primeira Infância, que adiciona R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, alcançou 9,57 milhões de crianças em janeiro de 2024, totalizando R$ 1,36 bilhão. Também foram repassados R$ 19,4 milhões para 406,7 mil gestantes, R$ 23 milhões para 486,3 mil nutrizes, e R$ 703 milhões para 15,25 milhões de crianças e adolescentes de sete a 18 anos.
Uma mudança importante foi a exclusão do desconto do Seguro Defeso para beneficiários do Bolsa Família, assegurando mais apoio aos pescadores artesanais durante a piracema. Além disso, 58,1% dos beneficiários são do sexo feminino, e a maioria dos responsáveis familiares são mulheres. A maior parte dos beneficiários se identifica como pretos ou pardos, com o Nordeste liderando o número de famílias contempladas.
Com informações do Brasil247
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