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Marcelo Milani, ex-promotor do Ministério Público de São Paulo, enfrenta uma investigação que pode resultar na perda de sua aposentadoria. Ele é acusado de ter agido por vingança ao processar Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e atual ministro, por improbidade administrativa. A Procuradoria-Geral de Justiça do MP-SP iniciou um procedimento preliminar para avaliar a conduta de Milani neste caso, conforme reportado pela colunista Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo.
Milani confessou que suas ações contra Haddad foram motivadas por retaliação, após Haddad denunciar um suposto pedido de propina de R$ 1 milhão por Milani em 2016. Essa denúncia estava relacionada a uma investigação sobre a Odebrecht e o estádio do Corinthians. Em resposta, Milani processou Haddad por calúnia, injúria e difamação, obtendo inicialmente uma vitória judicial.
No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão, e o caso avançou para o Superior Tribunal de Justiça. Preocupado com uma possível nova derrota, Milani propôs um acordo a Haddad, prometendo desistir das ações em troca da isenção de honorários advocatícios. Neste acordo, Milani admitiu que agiu excessivamente ao processar Haddad por improbidade, motivado pela denúncia de pedido de propina.
*Com informações do DCM
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