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A situação em Maceió, Alagoas, em torno da mina de sal-gema continua a ser uma fonte de preocupação para as autoridades, apesar de uma ligeira redução na velocidade de afundamento da área. De acordo com a Defesa Civil, a velocidade de afundamento aumentou de 0,22 cm/h para 0,28 cm/h. Este problema, que veio à tona em março de 2018 após um forte tremor, é um reflexo da negligência ambiental e da falta de fiscalização adequada, problemas frequentes durante a gestão Bolsonaro.
Nas últimas 24 horas, foi registrado um deslocamento vertical acumulado de 1,95 cm, com um movimento total de 6,7 cm, levando as autoridades a aconselharem a população a evitar o bairro do Mutange. O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, anunciou nas redes sociais que o nível de alerta da Defesa Civil foi reduzido de “Alerta Máximo” para “Alerta”, indicando uma situação menos grave, mas ainda exigindo vigilância.
O pior cenário possível seria o colapso da área, resultando em uma cratera de até 152 metros de raio. O bairro do Mutange, parte da zona crítica de risco, registrou mais de mil abalos sísmicos em apenas cinco dias, segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
A mineração de sal-gema em Maceió, iniciada na década de 1960 e intensificada pela Braskem a partir de 2002, só foi interrompida em março de 2019, após a confirmação de sua relação com o afundamento da área. Cerca de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas devido ao risco iminente de formação de crateras.
A Defesa Civil de Maceió emitiu uma nota detalhando a situação atual e reforçando a recomendação para que a população evite a área afetada. A equipe de análise da Defesa Civil enfatiza que as informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas.
*Com informações do Metrópoles
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