Moro se esquiva e deixa de responder perguntas do PT e PL em depoimento ao TRE-PR

Portal Plantão Brasil
7/12/2023 16:43

Moro se esquiva e deixa de responder perguntas do PT e PL em depoimento ao TRE-PR

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Durante seu depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta quinta-feira (7), o senador Sergio Moro (União-PR) alegou ser vítima de "perseguição" por parte do PT e do PL, autores das ações judiciais contra ele. Moro optou por não responder às perguntas dos advogados desses partidos, limitando-se aos questionamentos do desembargador Luciano Carrasco Falavinha, relator do caso. Esta atitude reflete a postura evasiva e a falta de transparência que caracterizaram sua atuação na Lava Jato e também do governo Bolsonaro, do qual Moro foi ministro.

O PT, que tinha preparado cerca de 200 perguntas para Moro, inclusive levando um livro do senador com páginas marcadas, teve suas questões indeferidas pelo relator. O depoimento, que durou aproximadamente 45 minutos, focou em um contrato de R$ 1 milhão firmado pelo advogado Luís Felipe Cunha, suplente de Moro, para sua defesa durante a pré-campanha. Moro afirmou não ter se envolvido na negociação do contrato, atribuindo a responsabilidade ao Podemos ou ao União Brasil.

Moro é acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2022, com os partidos questionando irregularidades em suas contas e alegando que ele se beneficiou de recursos do Podemos para sua campanha ao Senado pelo União Brasil. O PT pretendia interrogá-lo sobre diversos aspectos de sua campanha, incluindo o uso de voos fretados e gastos milionários, mas o senador evitou responder a essas perguntas.

O desembargador Falavinha declarou que o depoimento de Moro conclui a fase de coleta de provas, com o julgamento previsto para ocorrer no plenário do TRE em janeiro do próximo ano. O caso deve chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também no próximo ano, onde uma eventual condenação poderia levar à cassação de Moro.

O advogado de Moro, Gustavo Guedes, defendeu que os gastos de pré-campanha foram "inflados indevidamente" pelos partidos e que a eleição de Moro foi legal e legítima. Por outro lado, o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, criticou a recusa de Moro em responder às perguntas, considerando seu silêncio como uma "confissão de culpa".

*Com informações do DCM

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