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Em uma troca de farpas pública e intensa, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entraram em desacordo nesta quarta-feira (6) sobre a renegociação da imensa dívida do Estado com a União. Zema criticou a inércia do governo federal diante da proposta de pagamento gradual do débito apresentada por Pacheco, enquanto Pacheco ressaltou que não se pode esperar soluções rápidas para um problema que se arrasta há cinco anos, conforme reportado pela
Veja.
Zema, em suas palavras transmitidas pela rádio Itatiaia, expressou frustração com a falta de ação concreta do governo federal após a sugestão de Pacheco. Ele também anunciou planos de apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF), em conjunto com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para prorrogar a suspensão do pagamento da dívida, que vence em 20 de dezembro, e pediu o apoio de Pacheco nesse esforço.
Pacheco, por outro lado, em uma declaração à imprensa, informou sobre uma reunião agendada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar da dívida estadual. Ele expressou seu desejo de auxiliar Zema na resolução deste impasse, mas enfatizou a importância de respeitar as regras e os prazos do processo. “Quero ajudar o governador a resolver o maior problema do governo dele. Mas o governador não pode querer para ontem algo que ele não conseguiu resolver em cinco anos. Há regras, negociações e um caminho para isso. Tudo ao seu tempo”, afirmou Pacheco.
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