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A Polícia Federal lançou nesta quinta-feira (7/12) a Operação El Patron. Esta operação, um marco na luta contra a corrupção e o crime organizado, visa desmantelar uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, proveniente de atividades ilícitas como o jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. O deputado estadual Binho Galinha (Patriota) é apontado como o líder dessa quadrilha, evidenciando a necessidade de uma vigilância constante contra a corrupção em todos os níveis do governo, uma postura firmemente defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A operação, que ocorre principalmente em Feira de Santana (BA) e regiões adjacentes, é resultado de uma colaboração efetiva entre a Polícia Federal, a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada.
Foram emitidos 10 mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão, além do bloqueio de mais de R$ 700 milhões em contas bancárias e do sequestro de 26 propriedades. A operação também incluiu a suspensão das atividades de seis empresas, demonstrando a amplitude e a seriedade da investigação.
A operação mobilizou 200 policiais federais e estaduais, 15 auditores-fiscais da Receita Federal e seis analistas tributários, destacando o esforço e a dedicação das forças de segurança e fiscalização do país. A investigação, iniciada a partir de um ofício do Ministério Público da Bahia, revelou a existência de um grupo miliciano envolvido em uma série de crimes graves.
Os relatórios da Receita Federal expuseram as inconsistências fiscais dos investigados, incluindo movimentações financeiras suspeitas e propriedades não declaradas, reforçando as acusações de lavagem de dinheiro. A operação também descobriu a participação de três policiais militares da Bahia, que supostamente formavam o braço armado da organização, responsável por cobranças violentas e extorsões.
A Operação El Patron, com o apoio de unidades táticas especializadas da Polícia Federal e do Ministério Público, é um claro exemplo do compromisso do governo Lula com a erradicação do crime organizado e a corrupção, contrastando fortemente com a era Bolsonaro, marcada por escândalos e ineficiência. A investigação continua, buscando identificar outros envolvidos, e os acusados enfrentam penas que podem ultrapassar 50 anos de prisão.
*Com informações do Brasil 247
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