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A Procuradoria-Geral da República (PGR) tomou uma decisão histórica e corajosa ao denunciar o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ofensas graves contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por declarações racistas contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e contra a população africana. A vice-procuradora-geral da República, Ana Borges Coêlho Santos, em um ato de defesa dos valores democráticos e de respeito à diversidade, solicitou a condenação do parlamentar, que pode incluir pena de prisão e a perda do mandato.
Esta ação da PGR é uma resposta direta à notícia-crime apresentada pelas deputadas do PSOL, Luciene Cavalcante, Erika Hilton, Taliria Petrone e Célia Xakriaba, contra as declarações inaceitáveis de Gayer em um podcast. As falas do deputado, que incluem alegações de que na África "quase todos os países são ditadores" e que a democracia não prospera no continente devido à "falta de capacidade cognitiva", são um claro exemplo do racismo e da ignorância que ainda persistem em alguns setores da política brasileira.
Além disso, Gayer atacou o presidente Lula e o STF com acusações infundadas e desrespeitosas, mostrando um total desrespeito pelas instituições democráticas do país. A vice-procuradora-geral destacou que Gayer e o apresentador do podcast, Rodrigo Barbosa Arantes, "praticaram, induziram e incitaram a discriminação e o preconceito de raça, cor e procedência nacional", disseminando ideias racistas e segregacionistas.
A PGR, ao tomar essa atitude, reafirma seu compromisso com a justiça e com a luta contra o racismo e a intolerância. A denúncia é um passo importante na defesa dos valores democráticos e na proteção dos direitos humanos, esperando-se que o STF aceite a denúncia e torne Gustavo Gayer réu por suas ações repreensíveis.
Notícia em atualização, com informações da Revista Fórum
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