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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, tomou uma decisão crucial ao acatar o pedido da Procuradoria-Geral da República, autorizando a Polícia Federal a intimar a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). A bolsonarista, conhecida por suas posturas extremistas, tem até 15 dias para prestar esclarecimentos sobre uma publicação em suas redes sociais. Nela, Zanatta aparece armada e faz referências ameaçadoras ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um ato interpretado como uma grave ameaça pelo PT.
A decisão de Mendonça surge em um contexto onde a conduta de Zanatta e seu marido tem sido questionada, incluindo um incidente onde ele agrediu idosos em Santa Catarina. O ministro considerou necessário obter esclarecimentos da deputada antes de iniciar formalmente um inquérito, demonstrando a seriedade com que o caso está sendo tratado.
Júlia Zanatta, que já perdeu uma ação sobre importunação sexual no Conselho de Ética, postou uma foto vestindo uma camiseta com uma mão de quatro dedos perfurada por tiros, uma clara alusão ao ex-presidente Lula. Em sua publicação, ela expressou preocupações com o setor de armas e empregos sob a administração atual, mas sua mensagem foi amplamente vista como uma incitação à violência.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e outros internautas condenaram veementemente o comportamento de Zanatta, classificando-o como uma apologia nazista à violência. Hoffmann enfatizou a necessidade de vigilância constante da sociedade e das instituições brasileiras contra aqueles que incitam o ódio e a violência.
COME AND TAKE IT!
— Júlia Zanatta (@apropriajulia) March 17, 2023
Não podemos baixar a guarda.Infelizmente a situação não é fácil.
Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade p/ passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos + pic.twitter.com/hssZ5fqzIM