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Em uma análise profunda e reveladora, três eventos aparentemente desconexos, vistos um olhar crítico, podem ser conectados e desvendam a intrincada relação entre tecnologia, democracia e poder global. Este cenário é um reflexo das tensões e manipulações que marcam nosso tempo, especialmente no que tange às disputas geopolíticas e à influência da tecnologia na narrativa dos conflitos.
Recentemente, em Nova York, uma diretora de um site noticioso compartilhou comigo a pressão interna em sua redação para uma cobertura tendenciosa pró-Israel. Essa pressão, vinda de setores como contabilidade e jurídico, reflete um movimento preocupante de manipulação da informação.
Da mesma forma, empresas de tecnologia do Vale do Silício, sob influências obscuras, talvez até governamentais, alteraram seus serviços para favorecer as forças israelenses. Este ato levanta questões sobre a neutralidade da tecnologia e sua instrumentalização em conflitos globais.
A guerra em Gaza e a invasão russa na Ucrânia ilustram como as imagens de satélite, fornecidas por empresas privadas, tornaram-se ferramentas poderosas para o jornalismo investigativo. No entanto, a recente decisão de algumas dessas empresas de "borrar" imagens de Gaza, ocultando movimentos de tanques israelenses, é um testemunho alarmante da manipulação da informação e da influência política nas narrativas de guerra.
Essa mudança de postura das empresas de tecnologia, sob pressão do governo americano, revela uma realidade onde a tecnologia, longe de ser neutra, é usada como instrumento de poder e controle. O caso de Julian Assange e o WikiLeaks é um exemplo emblemático dessa dinâmica, onde a divulgação de informações sensíveis é criminalizada, enquanto a manipulação da verdade é tolerada.
Por fim, a recente acusação do Departamento de Estado dos EUA contra sites latino-americanos, alegando serem parte de uma operação de influência russa, sem fornecer provas concretas, é mais um exemplo da complexa intersecção entre geopolítica, tecnologia e desinformação. Estamos testemunhando como as futuras guerras – frias ou quentes – serão travadas, moldando o mundo e determinando os vencedores.
*Com informações do DCM/ Por Natália Viana
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