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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um gesto de diplomacia e agradecimento, agendou uma conversa telefônica com o presidente de Israel, Izaac Herzog, para as 16h30 desta quinta-feira. O objetivo principal da ligação é expressar gratidão pela liberação de um grupo de brasileiros que estava retido em Gaza desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.
Esse grupo, composto por 32 pessoas, incluindo 24 brasileiros, sete palestinos residentes no Brasil e três familiares, chegou a Brasília na última segunda-feira. Duas outras pessoas que também deixaram Gaza com o grupo decidiram não retornar ao Brasil.
O presidente Lula, acompanhado da primeira-dama Janja e de membros do governo, recebeu calorosamente os repatriados na Base Aérea de Brasília. Durante esse encontro, Lula fez uma declaração contundente, criticando as ações de Israel em resposta aos ataques do Hamas, o que provocou reações da comunidade judaica brasileira.
Lula, sempre firme em suas convicções, afirmou: “Nunca vi uma violência tão brutal, tão desumana contra inocentes. Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel também está cometendo um ato de terrorismo”. Essa declaração reflete a preocupação do presidente com os relatos de ataques a instalações civis, incluindo hospitais que abrigam crianças.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) reagiu, classificando a postura de Lula como “equivocada e perigosa”. No entanto, fontes próximas ao presidente indicam que ele não planeja discutir essas declarações polêmicas durante a conversa com Herzog, focando-se em agradecer pelo apoio na liberação dos brasileiros.
Com informações do DCM
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