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O Brasil está assumindo um papel de liderança na busca por uma resolução no Conselho de Segurança da ONU que enfrenta uma crise em curso no Oriente Médio. O Itamaraty está conduzindo negociações em busca de uma solução que seja aceitável para Israel, potências ocidentais, Rússia, China e palestinos. Uma das versões do projeto de resolução, condena os "ataques do Hamas", solicita a libertação dos reféns israelenses e pede um "cessar-fogo humanitário".
A proposta brasileira reflete a complexidade das negociações em andamento. O texto condena de forma inequívoca a violência e os atos de terrorismo dirigidos contra cidadãos, rejeitando os ataques do Hamas em Israel e exigindo a libertação imediata e incondicional de reféns civis. Além disso, instale o fim das medidas que privam os civis de necessidades básicas, como eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos.
O documento também solicita um cessar-fogo humanitário, que permitiria acesso seguro e sem obstáculos às agências humanitárias das Nações Unidas, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a outras organizações de ajuda humanitária. Há uma ênfase na proteção das instalações da ONU e na criação de corredores humanitários.
A missão do Brasil é considerada uma das mais desafiadoras, já que nenhuma resolução sobre a questão Palestina foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU desde 2016. Apesar dos desafios, os diplomatas mantêm a esperança de que o texto final seja equilibrado o suficiente para acomodar as diversas partes envolvidas, promovendo um cessar-fogo e garantindo ajuda humanitária à população afetada pela crise no Oriente Médio.
Aqui alguns dos principais pontos de uma das versões do rascunho da resolução, que estão circulando entre governos no fim de semana:
Condena veementemente toda violência e hostilidades dirigidas contra civis e todos os atos de terrorismo;
Rejeita e condena de forma inequívoca os hediondos ataques terroristas do Hamas ocorridos em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis;
Solicitar a liberação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo sua segurança, bem-estar e tratamento digno de acordo com o direito internacional;
Insta ao fim de todas as medidas que resultam na privação de itens essenciais à sobrevivência de cidadãos, incluindo eletricidade, água, combustível, alimentos e suprimentos médicos;
Solicitar que as autoridades israelenses revoguem imediatamente a ordem de evacuação de civis e funcionários da ONU de todas as áreas de Gaza ao norte de Wadi Gaza e realocação no sul de Gaza;
Destaca a importância de um mecanismo humanitário de redução de conflitos para proteger as instalações da ONU e todos os locais humanitários, bem como garantir o movimento de comboios de ajuda;
Enfatiza a importância de evitar a escalada na região, pedindo a todas as partes que exercem o máximo de contenção e que aquelas com influência sobre elas trabalhem para alcançar esse objetivo.
A esperança é que o Brasil, como mediador, desempenhe um papel fundamental na promoção de uma solução que leve ao fim da violência e na prestação de assistência humanitária à população afetada pela crise no Oriente Médio.
*Com informações do UOL*
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