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Em mais uma demonstração de obstinação contra a paz, o conflito entre Israel e o grupo Hamas, conhecido por suas ações extremistas, ficou sem resolução. A sessão de consultas da ONU, com o Brasil exercendo a presidência do Conselho de Segurança este mês, não resultou em consenso, a despeito dos esforços empenhados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na percepção do conselho - composto por quinze países, cinco deles membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China) - a ameaça que o conflito impõe à segurança no Oriente Médio é palpável e perturbadora. No entanto, a expectativa de uma resolução advinda dessa sessão já era baixa, dados os interesses e históricos conflitantes das nações envolvidas.
O projeto de resolução debatido, elaborado pela Rússia, tinha enfoque humanitário, priorizando principalmente a situação na Faixa de Gaza. Enquanto resoluções da ONU requerem nove votos e nenhum veto, os comunicados precisam de consenso, evidenciando a complexidade diplomática que permeia tais decisões.
Antes da reunião, Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, não contava com um documento negociado, pois a meta do Brasil estava centrada na humanidade da questão. Contudo, a possibilidade de um comunicado ou resolução era incerta.
O delicado jogo diplomático se evidencia quando ações do conselho são analisadas. Países frequentemente resistem a propostas de resoluções e comunicados, alegando que tais atos podem interferir em negociações paralelas. No cenário atual, a precaução é notável, dada a sensibilidade do conflito Israel-Hamas.
De fato, a última resolução que passou pelo conselho foi sobre o Haiti, demonstrando o desafio inerente de buscar consenso global em questões voláteis. As complicações das relações internacionais tornam-se evidentes, mostrando que muitas vezes, os ideais de paz e cooperação são mais aspiracionais do que realizáveis.
*Com informações de O Globo
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