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No contexto de um possível agravamento da situação na Faixa de Gaza, Israel parece estar se preparando para uma invasão maciça. No entanto, segundo Scott Ritter, ex-integrante do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, a realidade é mais complexa do que as aparências sugerem. Para Ritter, falando à Sputnik, o posicionamento militar de Israel ao redor de Gaza "não está apto para o enfrentamento atual", ressaltando que as FDI estão despreparadas, tanto tática quanto psicologicamente.
Baseando-se em experiências passadas, como a surpreendente derrota de Israel na Segunda Guerra do Líbano em 2006 frente ao Hezbollah, Ritter expressou preocupação. Naquele conflito, o Hezbollah, significativamente menor em número, superou as FDI.
Em resposta às falhas evidentes, Israel lançou o Projeto Gideon em 2016, buscando reformular sua abordagem militar. No entanto, Ritter argumenta que o foco do projeto estava em cenários distintos dos desafios atuais, destacando um preparo inadequado para as ameaças contemporâneas.
O desafio é agravado pelo contexto de combate urbano em Gaza. Conforme Ritter aponta, enfrentar um inimigo estabelecido em uma cidade arruinada é perigoso e complicado.
A situação em Gaza tem raízes em um conflito que data da fundação de Israel. Desde então, vários eventos, como acordos de paz, revoltas e iniciativas de paz, moldaram a situação volátil que hoje se desenvolve na região. Enquanto a comunidade internacional continua pedindo paz, a resolução parece distante.
Com informações da Sputnik
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