10/10/2023 20:40

Família Bolsonaro faturou milhões em vendas de armas com ajuda de empresa israelense

1344 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Em 2017, com a pré-candidatura de Jair Bolsonaro à presidência, Eduardo Bolsonaro começou a estabelecer laços com a extrema direita internacional, especialmente com a National Rifle Association (NRA) nos EUA, uma entidade conhecida por defender os interesses armamentistas.

Pontos-chave:

NRA e Bolsonaro: A NRA não só defende o armamento civil, mas também promove os interesses da indústria bélica internacional. Israel, um grande player nesse mercado, está atualmente em conflito com o Hamas, partido islâmico-palestino.

Política de Armamento no Brasil: Após ser eleito em 2018, Jair Bolsonaro rapidamente tomou medidas para revogar o Estatuto do Desarmamento, facilitando a obtenção de licenças para caçadores, atiradores e colecionadores de armas. Como resultado, o Brasil viu um aumento significativo no número de armas em circulação.

Proarmas: Em 2020, foi criada a versão brasileira da NRA, chamada Proarmas. Na primeira eleição em que participou, a organização conseguiu eleger 38 políticos, incluindo governadores e parlamentares.

Articulação Internacional: Eduardo Bolsonaro, como principal articulador internacional da pauta armamentista, fez várias viagens e participou de eventos importantes, como o Shot Show de Las Vegas, para consolidar apoios.

IWI - Israel Weapon Industries: Durante o Shot Show de Las Vegas em 2022, Eduardo Bolsonaro teve sua entrada facilitada pela IWI, uma fabricante de armas fundada em Israel. A empresa tem conexões com a NRA e tem contratos com várias polícias brasileiras.

Relações Brasil-Israel: As relações entre os dois países no setor militar e de segurança são longas. O Brasil tem um histórico de treinamento com militares israelenses e compra de armas produzidas em Israel. A IWI, anteriormente conhecida como IMI, tem sido uma fornecedora chave para as forças de segurança brasileiras.

Compra de Armas: Vários estados brasileiros, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, fizeram compras significativas de armas da IWI nos últimos anos.

A articulação de Eduardo Bolsonaro com a extrema direita internacional e a indústria armamentista tem levantado preocupações sobre a crescente militarização no Brasil. A relação estreita com a NRA e a IWI destaca a influência internacional na política de armas do Brasil.

NOTA: A Revista Fórum que divulgou originalmente essas informações entrou em contato com a empresa, por meio de e-mail disponibilizado no seu site, mas até a publicação desta atualização não obtiveram resposta. Prometem atualizar a matéria se houver uma resposta da IWI - Israeli Weapon Industry., o que faremos também.

*Com informações do Portal Fórum

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