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O Brasil está pronto para liderar o Conselho de Segurança da ONU, assumindo a presidência rotativa a partir de 1º de outubro por um mês. Esta é a segunda vez no biênio atual que o Brasil ocupa essa posição, sendo a primeira em julho de 2022.
O país, que é um dos maiores participantes entre os membros não-permanentes do Conselho, atrás apenas do Japão, está em seu 11º mandato desde a fundação do órgão em 1948.
Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais e Políticos do Ministério das Relações Exteriores, enfatizou a visão do Brasil para o Conselho. Ele destacou a necessidade de uma abordagem mais ampla para prevenir conflitos, em vez de apenas lidar com eles após sua eclosão.
Durante um briefing no Itamaraty, Cozendey explicou que o Brasil focará na importância das instituições bilaterais, regionais e multilaterais na prevenção, resolução e mediação de conflitos.
Além disso, o embaixador Cozendey citou o tratado de Tlatelolco como um exemplo de esforços de prevenção de conflitos. O tratado, assinado em 1967, garante a não-proliferação de armas nucleares na América Latina e Caribe.
Outros tópicos a serem discutidos durante a presidência brasileira incluem apoio às forças de segurança do Haiti, manutenção da missão da ONU na Colômbia e questões relacionadas ao conflito entre Ucrânia e Rússia.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, presidirá vários eventos em outubro, incluindo debates sobre o Oriente Médio e o papel das mulheres em processos de paz.
O Conselho de Segurança da ONU, estabelecido em 1948, é composto por cinco membros permanentes e dez membros não-permanentes com mandatos de dois anos. Atualmente, os membros não-permanentes incluem Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça.
*Com informações da Agência Gov.*
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