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Em uma revelação chocante, mensagens privadas obtidas através da Operação Spoofing da Polícia Federal desvendaram uma relação suspeitosamente amigável e colaborativa entre Bruno Dantas, atual presidente do TCU, e o ex-procurador da República e deputado federal cassado, Deltan Dallagnol, durante o auge da Operação Lava Jato.
Essas conversas, que ocorreram entre março e junho de 2017, mostram Dantas parabenizando Dallagnol por ações contra o PP e seus líderes, incluindo o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Em resposta, Dallagnol agradeceu, insinuando um trabalho conjunto.
Dantas, em outra mensagem, mencionou ter atendido a um pedido de Dallagnol "com o máximo de discrição" e questionou sobre uma Medida Provisória que permitia acordos de leniência com instituições financeiras. Dallagnol confirmou o conhecimento da MP e mencionou que outro membro da força-tarefa escreveria sobre ela.
Apesar das mensagens amigáveis, Dantas e Dallagnol agora trocam farpas publicamente. Dantas, em uma declaração, acusou a Lava Jato de enganar a sociedade e abusar da boa-fé de muitos servidores. Ele também criticou a operação por tentar usurpar as competências de outros órgãos.
Deltan, por sua vez, defendeu sua integridade, afirmando que suas conversas sempre foram republicanas e institucionais. Ele lamentou que autoridades que antes apoiavam a Lava Jato agora se tornaram opositoras, possivelmente por interesses pessoais e ambições políticas.
*Com informações de politicalivre.com.br
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