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A Polícia Federal (PF) afirma ter provas robustas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro liderava uma organização criminosa que atuou no Brasil nos últimos anos. Este grupo, que operava próximo ao ex-mandatário, é acusado de diversos atos, desde ataques à democracia até a obtenção de vantagens indevidas, como a entrada ilegal de joias no país.
A PF planeja usar o depoimento simultâneo de Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de outros sete envolvidos para entender o papel de cada um na organização e identificar possíveis contradições em suas declarações. Se detectadas mentiras ou combinações de narrativas, os integrantes podem ser presos.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e apontado como um operador chave da organização, decidiu colaborar com as investigações. Ele presta seu terceiro depoimento em menos de uma semana, o que pode complicar ainda mais a situação do ex-presidente.
A coluna de Bela Megale no Globo informa que a PF tem como objetivo entregar até dezembro o relatório final das investigações. O primeiro indiciamento pode estar relacionado à falsificação de certificados de vacina de Bolsonaro, Cid e seus familiares.
Há rumores de possíveis acordos de colaboração premiada com membros da organização. Além disso, a PF aguarda um relatório da polícia dos EUA, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a compra de imóveis por Bolsonaro e seu advogado, Wassef.
Até agora, as defesas apresentadas pelos advogados não confrontaram as evidências coletadas pela PF. A investigação, que conta com a colaboração da polícia dos EUA, promete trazer à luz mais detalhes sobre as atividades ilícitas do ex-presidente e seu círculo próximo.
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