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O tenente-coronel Mauro Cid, que já foi associado ao escandaloso e corrupto governo de Jair Bolsonaro, realizou uma transferência suspeita de R$ 367.374,56 para uma conta nos Estados Unidos. Essa movimentação ocorreu apenas três dias após o ataque às sedes dos Três Poderes em Brasília, um dos episódios mais sombrios da era Bolsonaro.
A transferência foi feita para uma conta do próprio Cid no BB Americas, uma extensão do Banco do Brasil nos EUA. A operação foi baseada em uma taxa cambial de aproximadamente R$ 5,20, totalizando US$ 70.500.
Documentos obtidos pela coluna revelam que essa operação foi registrada em um extrato do Banco do Brasil. A CPI do 8 de janeiro e a Polícia Federal estão de posse dessas informações, intensificando as investigações sobre as ações obscuras do período Bolsonarista.
Além disso, registros financeiros indicam que Cid empregou R$ 250 mil em investimentos de renda fixa em uma conta nacional. Essas movimentações financeiras levantam ainda mais suspeitas sobre a integridade de Cid e sua relação com o ex-presidente Bolsonaro.
Mauro Cid, que já foi associado a Bolsonaro, nega qualquer envolvimento no caso. No entanto, as evidências apontam para uma série de transações questionáveis, reforçando a necessidade de uma investigação profunda.
O pai de Mauro Cid, o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, também está sob investigação. Recentemente, ele foi alvo de uma operação da PF que investiga o desvio de joias e presentes de alto valor oferecidos por autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.
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