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Em uma entrevista reveladora ao UOL, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, destacou a postura preocupante das Forças Armadas em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os atos golpistas de 8 de Janeiro. Mendes, com sua visão crítica, também apresentou propostas para limitar a participação política de policiais, militares e procuradores.
Questionado sobre a reação das instituições brasileiras aos eventos de 8 de janeiro e à eleição de 2022, Mendes respondeu positivamente, elogiando as ações da Polícia Federal e do Congresso Nacional. Ele comparou a situação ao ataque ao Capitólio nos EUA em 2021, sugerindo que o Brasil pode estar à frente em termos de resposta.
Mendes expressou preocupação com a inação da Polícia Militar e a falta de prioridade dada às PMs como forças auxiliares do Exército. Ele enfatizou a necessidade de medidas para evitar futuras politizações.
O ministro propôs medidas de inelegibilidade para aqueles que desejam seguir carreira política, sugerindo que membros do Exército ou do Ministério Público que desejem entrar na política deveriam se licenciar e não poder retornar.
Mendes reconheceu que, embora as instituições tenham respondido adequadamente até agora, é essencial reforçar os mecanismos de defesa da democracia. Ele elogiou a Justiça Eleitoral por sua postura firme e criticou a associação de Bolsonaro com figuras controversas.
Finalmente, o ministro criticou as Forças Armadas por sua postura leniente em relação a Bolsonaro, questionando como teria sido a reação se movimentos como o MST tivessem tentado se estabelecer em frente a um quartel.
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