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As recentes declarações de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, sobre possíveis mudanças no cartão de crédito, como a extinção do rotativo e alterações no parcelamento sem juros, geraram descontentamento entre credenciadoras, varejistas e emissores de cartões de menor porte. A proposta é vista como favorecendo os grandes bancos, ignorando as complexidades da cadeia e os possíveis impactos nas práticas de consumo.
Executivos de várias empresas expressaram insatisfação com o debate. Eles reconhecem a necessidade de encerrar o sistema de rotativo, mas discordam da restrição do parcelamento sem juros. Alguns acreditam que grandes bancos, como o Nubank, estão usando a discussão para reforçar a narrativa de que o parcelamento sem juros cria distorções no sistema.
Campos Neto afirmou que a abordagem para lidar com as altas taxas de juros do cartão de crédito envolve o fim do sistema de rotativo, substituído por um parcelamento da dívida com juros máximos de 9% ao mês. A proposta gerou controvérsia e foi discutida por um pequeno grupo, incluindo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e CEOs de grandes bancos.
A proposta tem gerado reações variadas. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é a favor do fim do sistema de rotativo, mas se opõe à restrição do parcelamento sem juros. Associação Brasileira de Internet (Abranet) também se manifestou contra a proposta, alegando preocupações no setor.
A discussão envolve argumentos complexos, incluindo a competição no mercado de taxas de juros, a necessidade de intervenção regulatória e as implicações para o varejo e o consumidor. Os grandes bancos argumentam que carregam o risco de crédito nos parcelamentos sem juros, enquanto outros setores veem a proposta como uma tentativa de limitar essa modalidade.
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