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Haddad voltou a pressionar o Banco Central por corte de juros e pediu transparência na reforma tributária.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em uma entrevista à TV GGN neste sábado (29)abordou as perspectivas de crescimento da economia brasileira em 2023, enfatizando o papel preponderante do agronegócio no primeiro semestre para impulsionar o PIB. No entanto, Haddad destacou que o desaquecimento no segundo semestre é um desafio, na maioria devido aos juros altos.
“O agro estava vindo muito forte no primeiro semestre e sabíamos que era o que daria sustentação para o crescimento econômico deste ano, como de fato vai ser o fator preponderante”, disse Haddad. “Mas não nos iludimos nesse crescimento, muito concentrado no primeiro semestre, [sabíamos] que não era razão para festejar, pois já havia componentes de desaceleração bastante notáveis a partir de maio”, complementou o ministro.
Haddad fez uma cobrança em relação à taxa Selic, atualmente em 13,75%, e reiterou a importância de uma trajetória de queda na taxa de juros para estimular a economia. Ele criticou o perfil conservador do Comitê de Política Monetária (Copom) e defendeu que os cortes na taxa deveriam ter ocorrido antes.
“Por isso, entre maio e junho já deveria ter tido corte”, disse Haddad, em relação à taxa Selic, reclamando que “o Copom ainda tem um perfil bastante conservador”. Para ele, “se a taxa cair para 13,25% é uma sinalização, mas, na prática, é muito pouco”.
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