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O PP e o Republicanos foram excluídos nesta sexta-feira (25) pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da ação que cobra multa de quase R$ 23 milhões de reais por questionamentos à lisura do processo eleitoral brasileiro. Com a decisão, resta ao PL de Jair Bolsonaro arcar com toda a multa enquanto tem o fundo partidário bloqueado. Além disso, Moraes ainda determinou que Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, seja investigado por “tumultuar o regime democrático brasileiro”.
A princípio, PP e Republicanos estavam sujeitos à condenação por terem participado da Coligação Pelo Bem do Brasil, junto com o PL. Mas após revisão solicitada pelas lideranças dos partidos o ministro decidiu por retirá-los e manter a sentença final “única e integralmente” para o PL.
Para o magistrado, fica evidente que as demais legendas reconhecem o resultado das eleições, além de terem negado compartilhar das narrativas e práticas que pregam a dúvida quanto à segurança das eleições. Após a decisão, Moraes mandou que o acesso das duas legendas o fundo partidário fosse liberado.
Logo após a sentença de Moraes que previa a multa e o bloqueio do fundo partidário se tornar pública, PP e Republicanos foram ao TSE onde disseram que não foram consultados pelo PL sobre a ação movida contra o sistema eleitoral, que pedia anulação de quase metade das urnas. Também disseram que o partido de Bolsonaro não tinha autorização para falar em nome deles nesse sentido.
Leia aqui a decisão na íntegra: