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O bolsonarismo, ainda a ser estudado pela ciência, seja no ramo da psiquiatria, da história, da biologia ou até mesmo da teologia, é um fenômeno que contagiou grande parte da população brasileira.
Em suas várias vertentes, pode-se encontrar adeptos de moderados a extremistas, de delirantes quase inofensivos a perversos torturadores e muitos assassinos perigosos. Incomodam sempre, atrapalham a vida nas cidades, atrapalham o trânsito, atrapalham o ir e vir das pessoas saudáveis, atrapalham a democracia. Impõem um fardo psicológico aos brasileiros interessados em mudar e resgatar o país.
Os violentos infundem medo, constrangem, ameaçam, atacam furiosamente com palavras e com atos extremos como ataques terroristas e físicos, que já causaram algumas mortes. Esses saõ armados até os dentes, com acesso a armas e munições à vontade, depois de decretos assinados por Bolsonaro, que afrouxaram o controle e fiscalização de armamentos. São treinados em academias e clubes de tiro, que proliferaram pelo país com um governo adepto da tortura e afeito a fazer a justiça com as próprias mãos, à revelia das leis.
Esses, lentamente estão sendo identificados, investigados e deverão ser punidos por seus crimes.
Já o grupo extremamente raivoso, porém quase sempre desarmado, é de covardia sem medida. São os que ofendem com as palavras, quase sempre gritadas histericamente, ou proferidas calma e cruelmente contra todo e qualquer brasileiro que pense diferente deles. Adoram humilhar quem lhes presta serviços. Detestam pobres e negros e indígenas e nordestinos e qualquer vivente que tenha uma orientação sexual diferente da que confessam ter.
Se apropriaram de todos os símbolos nacionais como se fossem os únicos titulares da nacionalidade brasileira. Passaram a proibir e combater o uso de qualquer cor que se aproxime do vermelho que, para eles, representa o comunismo.
Arrogantes, adoram uma carteirada. Escandalosos, assediam em bandos. Autodenominados conservadores, de família de bem, cristãos e patriotas, se fantasiam de verde e amarelo e promovem verdadeiras revoadas de "papagaios enlouquecidos" pelas ruas, praças, shopping centers, aeroportos, qualquer lugar que frequentem. Envergonham o país com sua total ignorância das leis, que insistem em citar sempre errando a fonte, ou o conteúdo. Combatem instituições cujos nomes e siglas sempre erram.
São fanáticos e se aglutinam onde quer que estejam no planeta, formando grupos que assustam os naturais dos países onde estão. Envergonham o Brasil, desmoralizam nossa pátria, desrepeitam a pátria, as leis e os costumes alheios.
Diferentes do primeiro grupo de violentos e perigosos, esses vão passar sem punição em sua imensa maioria. Até porque seria impossível construir tantas celas para abrigá-los, ou hospícios para tratá-los.
Permanecerão entre nós com sua doença contagiosa. Estarão presentes, corroendo nossa sociedade, distraída e aliviada quando sumirem das ruas.
Por hora, como válvula de escape, precisamos ter humor quando for possível e observar as manifestações coletivas desses brasileiros desorientados como se fossem apresentações teatrais de extremo mau gosto.
Mas é neles que devemos prestar atenção. Com seriedade, com meios e métodos que possam salvar as próximas gerações. E sobre eles que devemos falar e exigir políticas públicas para que sejam contidos, já que a cura é pouco provável. Precisamos ter um "ministério da sanidade cívica" para que as próximas gerações não sejam afetadas por esse fascismo devorador.
Os exemplos de insanidade são diários e diversos. Compilados, renderiam uma série de livros, filmes e exposições, se pelo menos valessem à pena.
O vídeo a seguir é um dos tantos que têm provocado espanto e riso nas redes:
Abriram a porta do asilo do inferno! Os filhos dessas centenárias não cuidam delas não?
— Gabriel Gatti #Lula13?????? ???? (@Gattiaosta1) November 21, 2022
pic.twitter.com/oUdHPSUrtc