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Alexandre de Moraes, que assume nos próximos dias o comando do Tribunal Superior Eleitoral, tem ao seu lado, no tribunal, uma pessoa que pode ser fundamental na articulação com as Forças Armadas, para apaziguar as relações entre o Ministério da Defesa e o tribunal: José Levi, o ex-advogado-geral da União de Bolsonaro.
Levi cultiva há anos boa relação com a caserna, bem antes de ocupar o mais militarizado dos governos de 1985 para cá.
Atualmente, Levi é chefe de gabinete de Moraes, e, a partir da posse do ministro na Presidência do TSE, se tornará secretário-geral, o mais importante cargo administrativo da corte.
Discreto, formal, Levi é querido no meio militar, e sua presença tem sido citada por generais como um sinal de que os ventos com Moraes no TSE deverão soprar de maneira mais leve do que com Fachin.
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