10/3/2022 19:41

China pede que Europa encontre interesses comuns com a Rússia para solução da guerra

934 visitas - Fonte: RT

A questão não resolvida da segurança pan-europeia está no centro da crise em curso na Ucrânia, e todas as nações europeias, incluindo a Rússia, precisam se envolver em resolvê-la, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, a seu colega italiano Luigi Di Maio na quinta-feira.


Wang e Di Maio discutiram a campanha militar russa na Ucrânia e como as hostilidades poderiam ser encerradas o mais rápido possível durante uma videochamada. A autoridade chinesa pediu às nações europeias que abordem as preocupações russas. O continente precisa de uma arquitetura de segurança baseada no princípio da sua indivisibilidade, disse o diplomata. Apenas “discussões profundas e abrangentes com o lado russo” permitiriam que o acordo fosse “equilibrado, eficaz e sustentável” , disse ele.

O ministro criticou o uso de sanções como ferramenta de coerção nas relações internacionais, dizendo que a abordagem “não pode resolver problemas e criará novos”. As medidas punitivas impostas contra a Rússia por seu ataque à Ucrânia “terão um sério impacto nas finanças globais, energia, alimentos, transporte, cadeia de suprimentos e outros aspectos, e prejudicarão a recuperação econômica mundial e a subsistência das pessoas de todos os países” , alertou.


A Rússia atacou a Ucrânia no final de fevereiro, alegando que a crescente expansão da OTAN no país representava uma ameaça inaceitável à sua segurança nacional. As nações ocidentais lideradas pelos EUA retaliaram com uma série de sanções destinadas a prejudicar a economia russa.

As tentativas da Ucrânia e da Rússia de negociar um cessar-fogo falharam até agora, com nenhum dos lados aparentemente disposto a comprometer suas linhas vermelhas.

Moscou atacou Kiev após um impasse de sete anos sobre o fracasso da Ucrânia em implementar os termos dos acordos de paz de Minsk e o eventual reconhecimento da Rússia das repúblicas de Donbass em Donetsk e Lugansk. Os protocolos mediados pela Alemanha e pela França foram projetados para regularizar o status das regiões dentro do estado ucraniano.

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