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O professor da USP José Levi, ex-advogado-geral da União do governo Bolsonaro, deve assumir a chefia de gabinete do ministro Alexandre Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início de junho. O Ministério da Economia, onde Levi é servidor, formalizou sua cessão ao TSE na terça-feira (1º/2). Em agosto, quando Moraes passará a presidir a corte, Levi deve comandar a Secretaria-Geral do tribunal.
A expectativa no TSE é que Levi integre o gabinete de Moraes em junho para que o ex-AGU faça uma transição suave para a Secretaria-Geral, dali a dois meses. A Secretaria-Geral é um cargo de confiança estratégico para o presidente da corte.
Levi e Moraes trabalharam juntos no Ministério da Justiça no governo Temer. Levi era o número dois da pasta então comandada por Moraes. Quando o ministro deixou o ministério para ser sabatinado ao Supremo, no início de 2017, Levi assumiu a pasta interinamente.
No primeiro dia do governo Bolsonaro, em 2019, Levi tornou-se chefe da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, subordinada ao Ministério da Economia. Deixou o posto para ser advogado-geral da União, de abril de 2020 a março de 2021. Teve atuação elogiada na AGU, e independência que desagradou setores do governo, que queriam alguém mais subserviente.
Outro ex-ministro de Bolsonaro passará a despachar em breve no TSE. O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa, assumirá a diretoria-geral da corte no próximo dia 22, início da gestão do ministro Edson Fachin na presidência do tribunal. A Diretoria-Geral cuida da logística das eleições. Azevedo e Silva ocupará o mesmo cargo na gestão de Moraes, a partir de agosto.
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