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A Procuradoria-Geral da República, comandada por Augusto Aras, determinou o arquivamento das investigações preliminares abertas pelo órgão sobre possíveis crimes cometidos pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por manterem empresas offshore sediadas em paraísos fiscais. O escândalo foi revelado após a divulgação de uma série de reportagens internacionais batizada de Pandora Papers.
De acordo com o site O Antagonista, a PGR ressaltou que Guedes e Campos Neto já haviam informado às autoridades brasileiras a existência das empresas e das contas vinculadas a elas e mantidas no exterior.
Na defesa enviada à PGR, Guedes disse que se afastou da administração da offshore em dezembro de 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito e ele assumiu o Ministério da Economia. O presidente do BC informou que não fez nenhuma movimentação nas três offshores que mantém no exterior depois que assumiu a presidência do Banco Central.
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