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A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (6) o diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Roberto Rebello Filho.
Senadores querem saber se houve omissão da ANS no caso Prevent Senior; a agência é responsável por fiscalizar planos de saúde.
A Prevent é acusada de ocultar mortes de pacientes por Covid e de pressionar médicos pela prescrição de remédios ineficazes; a empresa nega.
CPI também deve questioná-lo sobre o seu relacionamento com o deputado Ricardo Barros, um dos investigados na comissão.
Paulo Rebello Filho foi chefe de gabinete do Ministério da Saúde, quando Ricardo Barros chefiava a pasta.
Os senadores também pretendem questionar Paulo Roberto Rebello Filho sobre o seu relacionamento com um dos investigados pela comissão: o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara dos Deputados.
Paulo Rebello Filho foi chefe de gabinete do Ministério da Saúde, quando Ricardo Barros era ministro da Saúde do governo do ex-presidente Michel Temer. Ao longo da CPI, surgiram denúncias de ilegalidades que teriam sido cometidas na pasta durante a gestão de Barros.
Senadores querem que Rebello preste esclarecimentos sobre as ações que a agência reguladora tomará diante das denúncias contra a Prevent Senior. A ANS, autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, é responsável por fiscalizar a atuação de operadoras de plano de saúde e aplicar penalidades a essas empresas.
Acusações contra a Prevent
A Prevent é acusada de ocultar mortes de pacientes por Covid-19 e de pressionar médicos a prescreverem remédios ineficazes contra a doença. O plano de Saúde também é suspeito de participar de "gabinete paralelo" que orientava Bolsonaro na pandemia.
A empresa nega as acusações e afirma que sempre atuou dentro de parâmetros éticos e legais.
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