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O empresário Otávio Fakhouri depoõe nesta quinta-feira (30) à CPI da Covid. Fakhouri é acusado de impulsionar postagens anti-vacinas nas redes sociais.
Sobre as acusações de patrocinar fake news sobre a vacina, o depoente se esquivou, porém, defendeu suas posições negacionistas, critiou as vacinas as quais afirmou que ainda estão em “fase de teste” e defendeu o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.
Ao ser questionado sobre tais posições, o depoente afirmou que se trata de sua “opinião”.
“As vacinas têm que ser adquiridas e oferecidas pelo governo, porém ainda hoje se encontram em estágio experimental. A minha posição é que elas não devem ser obrigatórias. Aguardo o término dos testes para decidir se imunizo a minha família”, revelou Otávio Fakhouri.
O depoente também criticou o uso de máscaras e afirmou que elas são benéficas apenas para aqueles estão contagiados com Covid-19 e que possuem pouca eficácia para o restante das pessoas, posição que vai de encontro contra os estudos sobre as máscaras.
Além disso, afirmou que a sua família e amigos fazem uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina e que também receberam o tratamento precoce e que ninguém chegou a ser internado.
Ao insistir que se tratava de “sua opinião”, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) o alertou que “quando a liberdade de opinião atinge a saúde pública, não é mais opinião. É crime”.
Por sua vez, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) informou ao depoente que estava se autoincriminando, por desrespeitar o artigo 268 do Código Penal, que trata de infrações de medidas sanitárias para evitar a propagação de doença contagiosa.
Por fim, os senadores também informaram ao depoente que todas as vacinas disponíveis não estão mais em testes e que já estão aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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