945 visitas - Fonte: O Bastidor
Ao menos cinco ministros do Supremo querem que Fux reaja enfática e imediatamente ao discurso carbonário de Bolsonaro em São Paulo. Eles estão discutindo agora como reagir. Mas concordam que se impõe como imprescindível uma posição firme do tribunal, conduzida por seu presidente.
A maioria dos ministros acreditam que é inaceitável esperar até amanhã para responder à fala do presidente. Há pouco, Bolsonaro subiu num palanque na avenida Paulista e, perante uma multidão, investiu, sem rodeios, contra Alexandre de Moraes. Disse que o ministro açoita a Constituição e que não cumprirá qualquer ordem judicial dele.
Sob gritos de "Eu autorizo", Bolsonaro disse que não sairá da Presidência, chamou seus opositores de canalhas e falou que não aceitará se preso. É o mais sonoro vitupério do presidente desde que ele assumiu o cargo.
Com exceção de Kassio, indicado por Bolsonaro e pelo PP de Ciro Nogueira, seu ministro da Casa Civil, o Supremo está unido. As controvérsias constitucionais e processuais que tisnavam algumas das investigações presididas por Moraes foram ignoradas por ministros que antes se incomodavam com elas.
Os ataques de Bolsonaro uniram os ministros. Toda e qualquer questão penal que envolva o presidente e seus filhos, como a investigação das milícias digitais, receberá tratamento severo do tribunal.
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