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As mensagens de celular trocadas pelo cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, que negociava vacinas com o governo de Jair Bolsonaro, mostram que o operador teria recebido informações privilegiadas sobre a negociação de vacinas diretamente do gabinete do presidente da República.
No dia 9 de março, Dominguetti escreve a Cristiano Carvalho, o CEO da Davati, empresa que prometia fornecer vacinas ao governo. “Já me posicionaram aqui. Amanhã até 12h passam o e-mail a ele. Só a quantidade que não tem ainda”, diz Dominguetti.
Cristiano tenta saber a origem da informação passada pelo operador da empresa a ele. “Informação do Blanco, posso dizer?”, questiona o CEO.
“Gabinete da Presidência da República. Melhor que ele”, responde o policial.
Em outra sequência de mensagens, no dia 13 de março, Dominguetti diz ao CEO da Davati que está próximo de conseguir uma agenda com o próprio Bolsonaro.
“Estão viabilizando sua agenda com o presidente”, diz o policial a Cristiano.
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