Com ausência de Carlos Wizard, sessão da CPI é adiada para senadores poderem votar a MP referente à privatização da Eletrobras

Portal Plantão Brasil
17/6/2021 12:06

Com ausência de Carlos Wizard, sessão da CPI é adiada para senadores poderem votar a MP referente à privatização da Eletrobras

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665 visitas - Fonte: O Globo

BRASÍLIA — O empresário Carlos Wizard não compareceu a seu depoimento na CPI da Covid, no Senado. Apontado como membro do suposto "gabinete paralelo", que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) no combate à pandemia às margens do Ministério da Saúde, Wizard havia informado que estava fora do país.







O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), encerrou a sessão do colegadio pouco depois de sua abertura e pediu o adiamento do depoimento do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, também previsto para esta quinta-feira. Aziz encerrou a sessão por conta da votação em plenário da medida provisória que trata da privatização da Eletrobras, marcada para esta manhã.



Tanto Wizard quanto Marques possuem habeas corpus, concedidos pelo Supremo Tribunal de Contas, que lhes permitem ficar em silêncio durante seu depoimento ao colegiado.



A primeira oitiva era a de Wizard, que está no Estados Unidos e chegou a pedir à CPI que prestasse depoimento virtualmente, o que lhe foi negado pois vai contra o regimento do Senado. Os senadores já haviam acionado a Justiça para que o passaporte de Wizard no caso ele faltasse seu depoimento.







O HC de Wizard foi concedido pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, e lhe dá o direito de ficar em silêncio para não produzir provas contra si, além de poder ser acompanhado por um advogado de defesa durante o depoimento. Ele é aliado de Bolsonaro e chegou a ser cotado para integrar oficialmente o Ministério da Saúde. Na ocasião, defendeu uma recontagem do número de mortes da Covid-19.



Já Alexandre Marques, o auditor do TCU, foi convocado à CPI após inserir no sistema do tribunal um relatório falso sobre o número de mortes por Covid-19 divulgado por Bolsonaro. Por causa disso, ele també foi afastado do cargo. As relações do servidor com a família Bolsonaro são antigas; o pai de Marques foi colega de turma do presidente.







O ministro do STF Gilmar Mendes concedeu o HC a Marques para que ele não seja obrigado a responder perguntas que possam incriminá-lo. No entanto, na decisão do magistrado, o auditor está "vedado faltar com a verdade" a todos os demais questionamentos.



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