CPI da Covid monta uma coletânea de 200 declarações, num acervo de todas as falas de Bolsonaro sobre a pandemia.

Portal Plantão Brasil
11/5/2021 11:06

CPI da Covid monta uma coletânea de 200 declarações, num acervo de todas as falas de Bolsonaro sobre a pandemia.

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1112 visitas - Fonte: Veja

A CPI da Pandemia está construindo um acervo documental das palavras, atos e decisões que levaram o governo federal a perder o controle da gestão da maior crise sanitária do século.



Entre as peças está uma coletânea de registros do que disse o presidente desde o aparecimento do novo coronavírus, de janeiro de 2020 a janeiro de 2021.







Com palavras, Jair Bolsonaro autenticou o significado da percepção do desastre para seu governo.



Políticos nem sempre acreditam nas próprias palavras, mas só Bolsonaro é capaz de determinar se estava sendo conscientemente insincero, ou não.



Seu testemunho — de viva voz, em ordem cronológica — revela como orientou o governo, influenciou pessoas e decidiu o desempenho da administração federal na pandemia. Como ele diz, “minha palavra vale mais que um pedaço de papel”.



A comissão parlamentar de inquérito usou-as como ponto de partida para analisar os erros de gestão dos últimos 16 meses, que conduziram o país a uma tragédia com mais de 420 mil mortos, escassez de vacinas e incertezas sobre o futuro.







Na sequência, a evolução da pandemia pelo olhar de Bolsonaro, conforme os registros documentais da CPI.



“A vida segue, normal”



1. Estamos preocupados, obviamente, mas não é uma situação alarmante Jair Bolsonaro – (26 de janeiro de 2020)



2. “Tem a questão do coronavírus também que, no meu entender, está superdimensionado, o poder destruidor desse vírus” (9 de março de 2020)



3. Durante o ano que se passou, obviamente, tivemos momentos de crise. Muito do que tem ali é muito mais fantasia. A questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propaga” (10 de março de 2020)



4. “Vou ligar para o Mandetta agora pouco. O que eu acho, eu não sou médico, eu não sou infectologista, o que eu vi até o momento, outras gripes mataram mais do que essa” (11 de março de 2020)



5. “Apesar do meu teste ter dado negativo, eu não vou apertar a mão de vocês. Se bem que, para a imprensa que está ouvindo ali, se eu tivesse com o vírus ou não tivesse, não estaria sentido nada. Vida segue normal, um grande desafio pela frente, muitos problemas para serem resolvidos” (13 de março de 2020)







“A economia não pode parar”



6. “Com toda certeza, muitos pegarão isso, independentemente dos cuidados que tomem. Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Devemos respeitar, tomar as medidas sanitárias cabíveis, mas não podemos entrar numa neurose, como se fosse o fim do mundo” (15 de março de 2020)



7. “Tivemos vírus muito mais graves que não provocaram essa histeria. Certamente tem um interesse econômico nisso. Em 2009 teve um vírus também e não chegou nem perto disso. Mas era o PT no governo aqui e os democratas nos Estados Unidos” (15 de março de 2020)



8. “Você cancelar jogos de futebol contribui para o histerismo? A CBF poderia pensar em vender uma carga de ingressos de acordo com a capacidade dos estádios. Porque cancelar não vai conter o vírus. A economia não pode parar. Vai gerar desemprego” (15 de março de 2020)



9. “Foi surpreendente o que aconteceu na rua até com esse superdimensionamento. Que vai ter problema vai ter, quem é idoso, (quem) está com problema, (quem tem) alguma deficiência, mas não é tudo isso que dizem. Até que a China já praticamente está acabando” (16 de março de 2020)



10. “Vou evitar apertar a mão aí de vocês. Chega mais para a gente conversar. Obrigado pela presença. Alguma coisa aí?” (16 de março de 2020)







“É uma luta de poder”



11. “O que está em jogo? É uma disputa política por parte desses caras, eu estou sozinho em um canto, apanhando de todo mundo. Grande parte da mídia, não são todos, muitos governadores, os chefes do Poder Legislativo, que é o da Câmara e o do Senado, batendo o tempo todo, é uma luta de poder” (16 de março de 2020)



12. “Você vai acabar com o comércio do Brasil, que em grande parte é feito na informalidade. Vai ter um caos muito maior do que pode ocasionar esse vírus aqui no Brasil” (16 de março de 2020)



13. “Essa é a preocupação que eu tenho. Se a economia afundar, afunda o Brasil. E qual o interesse, em parte, com toda certeza, dessas lideranças políticas? Se acabar a economia, acaba qualquer governo. Acaba o meu governo. É uma luta de poder” (16 de março de 2020)



14. “Querer colocar a culpa na expansão do vírus porque eu vim saudar alguns na frente da presidência da República em um movimento que eu não convoquei é querer se ver livre da responsabilidade que é de todos nós” (16 de março de 2020)



15. “Não vou viver preso dentro do Alvorada. Se eu resolvi apertar a mão do povo, é um direito meu, eu vim do povo. Tenho obrigação de saudar o povo” (17 de março de 2020)







“Vai passar”



16. “O que é que se dá atenção? Morreu de coronavírus. É que o coronavírus chegou por último e aquela pessoa já bastante debilitada. Agora tem que se levar em conta como um todo do que aquela pessoa faleceu. Se fosse outra gripe qualquer, poderia ter falecido também” (17 de março de 2020)



17. “Pelo que parece, não tenho certeza, pela última informação que eu tive, que está faltando confirmação. Agora a Itália é uma cidade… é um país parecido com o bairro de Copacabana, onde cada apartamento tem um velhinho ou um casal de velhinhos. Então são muito mais sensíveis, morre mais gente” (17 de março de 2020)



18. “Tem locais em alguns países que já têm saques acontecendo, isso pode vir para o Brasil, pode ter aproveitamento político em cima disso, a gente não quer pensar nisso daí, mas tem que ter calma. Vai passar. Desculpa aqui, é como uma gravidez, um dia vai nascer a criança. E o vírus ia chegar aqui um dia, acabou chegando” (17 de março de 2020)



19. “Alguns achavam que a gente deveria suspender o carnaval. Tivemos já um exemplo, esses dias, um governador quis impedir os brasileiros de irem à praia. Não só foi um fracasso, bem como aumentou o número de pessoas que foram à praia” (19 de março de 2020)



20. “O Brasil teve, efetivamente, uma notícia vultosa sobre o mesmo quando poucas dezenas de brasileiros, que estavam na China, buscaram o governo brasileiro de modo que fossem resgatados” (19 de março de 2020)



21. “É grave, é preocupante, mas não chega ao campo da histeria ou de uma comoção nacional. E é dessa forma que nós encararemos essa questão” (19 de março de 2020)







“Já tivemos problemas mais graves”



22. “Já tivemos problemas mais graves no passado que não teve essa comoção toda, ou repercussão toda, por parte da mídia brasileira. O momento agora é de união de todos, é de reflexão e buscar soluções. A verdade está aí. É uma questão grave, mas não podemos entrar no campo da histeria” – 19 de março de 2020



23. “Não se surpreenda se você me ver, nos próximos dias, entrando no metrô lotado, em São Paulo, entrando numa barcaça, na travessia Rio-Niterói, em horário de pico, ou dentro de um ônibus em Belo Horizonte. Isso, longe de demagogia ou populismo” – 19 de março de 2020



24. “Estão tomando medidas, no meu entender, exageradas. Fecharam o aeroporto do Rio de Janeiro. Não compete a ele, meu Deus do céu! A Anac está à disposição, é uma agência autônoma que está aberta para todo mundo, para conversas. Eu vi ontem um decreto do governador do Rio que, confesso, fiquei preocupado. Parece que o Rio de Janeiro é um outro país. Não é outro país. Você tem uma federação” (20 de março de 2020)



25. “Temos que tomar medidas equilibradas, (e não medidas) que cada vez mais levam pânico. Se vocês acompanharem o que está acontecendo com o povo, em especial o mais pobre… Daqui a pouco vamos ter problema de saque, outros problemas vão aparecer no Brasil” (20 de março de 2020)



26. “Tem certos governadores, tenho que criticar de novo, que estão tomando medidas extremas, que não competem a eles: fechar aeroportos, fechar rodovias… Não compete a eles. Fechar shopping etc, está para fechar a feira dos nordestinos [Feira de São Cristóvão] no Rio de Janeiro. Se o comércio para, o pessoal não tem o que comer. Em alguns casos, o vírus mata, sim, mas muitas mortes serão [de pessoas] sem comida. A pessoa com uma alimentação deficitária é mais propensa, ao pegar o vírus, a complicar sua situação sanitária, levando até a óbito” (20 de março de 2020)







“Há um alarmismo muito grande”



27. “O remédio tem que ser proporcional, se não, mata. Se qualquer um tomar remédio demais, vira veneno” (20 de março de 2020)



28. “É meu dever impedir que o pânico tome conta do País, o que complicaria ainda mais a situação. É com esse objetivo, de mostrar que superaremos este obstáculo, que tenho tratado a questão com coragem e tranquilidade. De forma alguma usarei do momento para fazer demagogia” – 21 de março de 2020



29. “Agora há pouco, os profissionais do hospital Alberto Einstein (sic) me informaram que iniciaram protocolo de pesquisa para avaliar a eficácia da cloroquina nos pacientes com Covid-19. (…) Tenhamos fé que em breve ficaremos livres desse vírus” (21 de março de 2020)



30. “Há um alarmismo muito grande por parte da mídia. Alguns dizem que estou na contramão. Estou naquilo que acho que tem que ser feito. Posso estar errado, mas acho que deve ser tratado dessa maneira” (22 de março de 2020)



31. “Não podemos nos comparar com a Itália. Lá o número de habitantes por quilômetro quadrado é 200. Na França, 230. No Brasil, 24. O clima é diferente. A população lá é extremamente idosa. Esse clima não pode vir pra cá porque causa certa agonia e causa um estado de preocupação enorme. Uma pessoa estressada perde imunidade” (22 de março de 2020)







“Uma crise fabricada”



32. “[Doria] é um lunático. Está fazendo política em cima deste caso. É um governador que nega ter usado o meu nome para se eleger governador, então eu lamento essa posição política dele, está se aproveitando deste momento para querer crescer politicamente” (22 de março de 2020)



33. “É uma crise fabricada pela imprensa. Não existe atrito, mas uma conversa entre nós. Ele (Mandetta) sabe que uma população em depressão perde imunidade e fica mais propensa a doenças” – 22 de março de 2020



34. “Por várias vezes a imprensa queria que eu fizesse a terceira prova. Falei que estavam muito preocupados com a minha saúde e, depois de uma facada, estou tranquilo com esse vírus. Eu falei que seria uma ‘gripezinha’ para mim” (22 de março de 2020)



35. “Existe a possibilidade, sim, de que o Reuquinol [remédio para reumatismo e problemas de pele] seja eficaz para tratar os portadores da Covid-19” (22 de março de 2020)



36. “A previsão é não chegar a essa quantidade de óbitos [796] no tocante ao coronavírus” ( 22 de março de 2020)







“Uma gripezinha ou resfriadinho”



37. “Brevemente o povo saberá que foi enganado por esses governadores e por grande parte da mídia na questão do coronavírus” (23 de março de 2020)



38. “Calma, tranquilidade, não levar pânico à população. Não exterminar empregos, senhores governadores. Sejam responsáveis. Espero que não queiram me culpar lá na frente pela quantidade de milhões e milhões de desempregados” (23 de março de 2020)



39. “Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima de 60 anos. Então, por que fechar escolas?” (24 de março de 2020)



40. “Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio de um grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com um clima totalmente diferente do nosso. Um cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalha-se pelo nosso país” (24 de março de 2020)



41. “Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho” (24 de março de 2020)



42. “O que estão fazendo no Brasil alguns poucos governadores e alguns poucos prefeitos é um crime. estão arrebentando com o Brasil, estão destruindo os empregos” (25 de março de 2020)







“Minha palavra vale mais que um pedaço de papel”



43. “Se nós nos acovardamos, formos para o discurso fácil, todo mundo em casa, vai ser o caos, ninguém vai produzir mais nada, desemprego tá aí, vai acabar o que tem na geladeira” (25 de março de 2020)



44. “Por que você quer saber? Você dorme comigo? Ah, pelo amor de Deus. Pôxa, eu estou bem cara, tranquilo, nunca tive problema não. Já pensou que prato feito para a imprensa se tivesse infectado. Não estou, é minha palavra. Minha palavra vale mais que um pedaço de papel” (26 de março de 2020)



45. “[O vírus] é uma onda e vai passar. O que não pode chegar é uma onda de desemprego, que essa demora para ir embora” (26 de março de 2020)



46. “Não posso afirmar porque não sou médico nem pesquisador, mas pelas informações que eu tenho, as informações é que [a hidroxicloroquina] já deu certo. Nós vamos vencer essa onda e o Brasil vai crescer” (26 de março de 2020)



47. “Queremos que não haja morte por causa do vírus. Mas esse vírus é igual chuva: fechou o tempo, deu trovoada, você vai se molhar. E vamos tocar o barco. Não vou minimizar a gripe. Se bem que, dizem os infectologistas, para 90% das pessoas é quase nada. Falar gripezinha não pode” – (26 de março de 2020)







“O remédio para curar a Covid-19”



48. “Essa neurose de fechar tudo não está dando certo. Para combater o vírus, estão matando o paciente. Dizem que eu estou mais preocupado com a economia do que com a vida das pessoas. Sem grana tu morre de fome, cara. Morre de depressão, suicídio. Quanto mais desemprego, mais violência” (26 de março de 2020)



49. “Mas acreditamos nos médicos, enfermeiros, pesquisadores, e esse Reuquinol [nome comercial da hidroxicloroquina no Brasil], se Deus quiser, vai ser confirmado como o remédio para curar a Covid-19. E com o remédio, vai embora essa histeria implantada pelo Brasil. Que não foi implantada pela imprensa, foi o Papai Noel, o Saci Pererê” (26 de março de 2020)



50. Ele [o brasileiro] não pega nada. Você vê o cara pulando esgoto ali. Ele sai, mergulha e não acontece nada com ele (26 de março de 2020)



51. “Aplica logo [a hidroxicloroquina], pô. Sabe quando esse remédio começou a ser produzido no Brasil? Ele começou a ser usado no Brasil quando eu nasci, em 1955. Medicado corretamente, não tem efeito colateral” (26 de março de 2020)



52. “Mostra ali. Atenção, povo do Brasil. Esse pessoal diz que eu estou errado e tem que ficar em casa. Aí eu pergunto, o que vocês estão fazendo aqui? Imprensa brasileira o que vocês estão fazendo aqui. Estão com medo do coronavírus, não? Vão pra casa. Todo mundo sem máscara” (26 de março de 2020)







“Não estou acreditando”



53. “Tem um estado aí que orientou por decreto que, em última análise, se não tivesse uma causa concreta do óbito, bota lá [coronavírus]” (27 de março de 2020)



54. “Não estou acreditando nesses números [de mortes divulgadas pela Secretaria de Saúde de São Paulo]” (27 de março de 2020)



55. “Estamos fazendo contato direto com os prefeitos, porque é lá que o povo vive e não na fantasia de alguns governadores. Já temos um problema. Os governadores são verdadeiros exterminadores de emprego. Essa é uma crise muito pior do que o próprio coronavírus vem causando no Brasil” (27 de março de 2020)



56. “Será que uma pessoa, um jovem morreu na… Não sei aonde, qual o país, tenha 10 anos de idade… Uma pessoa não pode entrar em estatística. Ela podia ter outros problemas. É natural. Às vezes a pessoa já nasce com problema sério de saúde” (27 de março de 2020)



57. “Vamos tocar o barco, porque as consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus” (27 de março de 2020)







“Se fosse algo terrivelmente mortal …”



58. “Parece que há interesse por parte de alguns governadores de inflar o número de vitimados do vírus. Daria mais respaldo para eles, para justificar as medidas que eles tomaram” (30 de março de 2020)



59. “O que o povo mais pede é para voltar a trabalhar” (30 de março de 2020)



60. “Se [a Covid-19] fosse algo terrivelmente mortal para mim, talvez não estivesse na rua” (30 de março de 2020)



61. “Se o vírus pegar em mim, não vou sentir quase nada. Fui atleta e levei facada” (30 de março de 2020)



62. “Não é um desentendimento entre o presidente e alguns governadores e alguns prefeitos… São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição [do Ceasa de Belo Horizonte, que nunca aconteceu] não interessa mostrar culpados” (1º de abril de 2020)







“Tá com medinho de pegar vírus, é?”



63. “[Mandetta] Poderia estar tratando do assunto, até porque o presidente da República diz desde o começo que [esse assunto] não pode ser abandonado. Agora, alguns profissionais do ministério dele… aquela histeria, aquele clima de pânico que começou por volta de 40 dias, contagiou alguns. Eu entendo, mas já tá no momento de todos botarem os pés no chão, porque se destruir o vírus e também os empregos, nós vamos destruir o Brasil” (2 de abril de 2020)



64. “É desesperador o que a gente vê, principalmente com alguns trabalhadores informais. Levaram uma paulada na testa por causa das medidas de alguns governadores, que deram remédio exagerado. Meu entendimento é que poderiam estar trabalhando. Sempre defendi de forma diferente o isolamento” (2 de abril de 2020)



65. “Pedir um dia de jejum ao povo brasileiro em nome de que o Brasil fique livre desse mal o mais rápido possível” (2 de abril de 2020)



66. “Eu desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Não é isso tudo que estão pintando” (2 de abril de 2020)



67. “Duvido que um cara desses, um governador desses vá falar com o povo. Tá com medinho de pegar vírus, é? Ah, tá de brincadeira” (2 de abril de 2020)







“60% dos brasileiros foram ou serão infectados”



68. “Eu também tomaria. Lógico que vai consultar um médico, e com toda certeza o médico vai ser favorável. Tenho certeza disso. O médico não abandona o paciente, mas o paciente troca de médico. Você vai com um médico e ele receita algo que não vai dar certo, o que pode acontecer. Você tem todo o direito de trocar de médico, com todo o respeito aos profissionais. Então eu repito: o médico não abandona o paciente, mas o paciente pode trocar de médico” (9 de abril de 2020)



69. “Fui tomar sorvete e fazer teste de gravidez [sobre ida ao Hospital das Forças Armadas] (10 de abril de 2020)



70. “Eu tenho o direito constitucional de ir e vir. Ninguém vai tolher minha liberdade de ir e vir” (10 de abril de 2020)



71. “É o que eu tenho dito desde o começo, há 40 dias. Temos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego. Quarenta dias depois, parece que está começando a ir embora a questão do vírus, mas está chegando e batendo forte a questão do desemprego” (12 de abril de 2020)



72. “Dizem que 60% dos brasileiros foram ou serão infectados, e a partir desse momento poderemos dizer que estamos livres do vírus, tendo em vista esse percentual grande de pessoas que conseguiram os anticorpos. A mensagem é cuidar dos idosos, que têm comorbidades, e as demais pessoas não precisam se apavorar” (16 de abril de 2020)







“Não vão me tirar daqui”



73. “Essa briga de começar a abrir para o comércio é um risco que eu corro, porque se agravar vem pro meu colo. Agora o que eu acredito que muita gente já está tendo consciência é que tem que abrir” (17 de abril de 2020)



74. “Os Estados estão quebrados. Falta humildade para essas pessoas que estão bloqueando tudo de forma radical” – 19 de abril de 2020



75. “A economia não roda dessa forma. Vai faltar dinheiro para pagar salário de servidor público e o Brasil está mergulhando num caos. Quero crer que não seja apenas uma vontade desses políticos, que não vou nominar aqui, de querer abalar a presidência da República. Não vão me tirar daqui” (19 de abril de 2020)



76. “Peguem o meu discurso. Não falei nada contra qualquer outro Poder. Muito pelo contrário. Queremos voltar ao trabalho, o povo quer isso. Estavam lá saudando o Exército brasileiro. É isso, mais nada. Fora isso é invencionice, tentativa de incendiar a nação que ainda está dentro da normalidade” (20 de abril de 2020)



77. Não sou coveiro (21 de abril de 2020)







“Repetindo, 70% da população vai ser infectada”



78. “Estou respondendo processo, dentro e fora do Brasil, acusado de genocídio, por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto em seguir a OMS [Organização Mundial da Saúde] … o diretor da OMS não é médico [Tedros Adhanom é biólogo]. Mesma coisa que falar, aqui no Brasil, que um presidente da Caixa não fosse alguém da economia” (23 de abril de 2020)



79. “Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã, vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás” (28 de abril de 2020)



80. As mortes de hoje, a princípio, essas pessoas foram infectadas há duas semanas. É o que eu digo para vocês: o vírus vai atingir 70% da população, infelizmente é a realidade. Mortes vão haver. Ninguém nunca negou que haveria mortes” (28 de abril de 2020)



81. “O Supremo decidiu que quem decide essas questões [de combate ao coronavírus] são governadores e prefeitos? Então, cobrem deles. A minha opinião não vale. O que vale são os decretos dos governadores e prefeitos” (29 de abril de 2020)



82. “O governador Eduardo Leite [PSDB-RS] tem um plano de começar a abrir na segunda-feira, espero que dê certo. Espero que o Rio Grande do Sul volte à normalidade o mais brevemente possível, até porque, repetindo, 70% da população vai ser infectada. E pelo que parece, todo o empenho para achatar a curva praticamente foi inútil. Agora, efeito colateral disso: desemprego. O povo quer voltar a trabalhar” (30 de abril de 2020)







“Direita toma cloroquina, esquerda toma tubaína”



83. “Estou cometendo um crime. Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma ‘peladinha’, alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado” (7 de maio de 2020)



84. “Tá todo mundo convidado aqui. 800 pessoas no churrasco. Tem mais um pessoal de Águas Lindas, serão 900 pessoas confirmadas. Tem mais um pessoal de Taguatinga. 1100. Vai estar todo mundo aqui amanhã? 1300 pessoas no churrasco” (8 de maio de 2020)



85. “No meu entender, desde o começo, deveria ser o (isolamento) vertical, cuidar das pessoas do grupo de risco e botar o povo pra trabalhar (…). No Brasil, no meu entender, o movimento errado é se preocupar apenas com a questão do vírus, tem o desemprego do lado. A esquerda tá quietinha. O povo precisa trabalhar” (13 de maio de 2020)



86. “Não precisa dessa gana toda para conter a expansão. Conter por um tempo, porque o vírus vai atingir pelo menos 70% da população. Essa maneira radical de proporcionar lockdown… Eu não falo inglês, como é? Lockdown. Não dá certo, e não deu certo em lugar algum do mundo. A Suécia está bem com sua economia. Se morrem cem pessoas aqui e cem no Uruguai, há uma diferença enorme. Lá a população é 30 ou 40 vezes menor do que a nossa” (16 de maio de 2020)



87. “Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma tubaína” (19 de maio de 2020)







“A gente lamenta os mortos, mas é o destino”



88. “Eu acho que quem falou que era veneno, não pode tomar [cloroquina]. Eu sou cristão. O governador pode tomar a cloroquina. Pode ser que não precise. Mas, no seu lugar, eu tomaria” (19 de maio de 2020)



89. “Eu nunca provoquei governador. Tem um do Sudeste que está o tempo todo provocando e falando abobrinha. É o tranca-rua. O estado dele está com problemas” (19 de maio de 2020)



90. “O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso. Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta” (22 de maio de 2020)



91. “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo” (3 de junho de 2020)



92. “Isso é o que está acontecendo geral, qualquer negócio é Covid” (3 de junho de 2020)







“Cobre do seu governador”



93. “A OMS é o seguinte, né, o Donald Trump cortou a grana deles e voltaram atrás em tudo. O cara que nem é médico lá…Os Estados Unidos saiu, e a gente estuda no futuro ou a OMS trabalha sem o viés ideológico ou nós vamos estar fora também. Não precisamos de gente de lá de fora dando palpite na saúde aqui dentro” (5 de junho de 2020)



94. “O Jornal Nacional gosta de dizer que o Brasil é recordista em mortes” (5 de junho de 2020)



95. “Lembro à Nação que, por decisão do STF, as ações de combate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos governadores e dos prefeitos” (8 de junho de 2020)



96. “Eu te arranjo amanhã se precisar conversar lá, alguém para conversar com a senhora [que teria achado a ‘cura’ no alho] no Ministério da Saúde, tá ok? Pode ser? Deixa o telefone com alguém aqui” (9 de junho de 2020)



97. “Se quiser falar, sai daqui, porque já foi ouvida. Cobre do seu governador. Sai daqui…” (10 de junho de 2020)







“Tem hospital, arranja maneira de entrar e filmar”



98. “Tem dados que chegam, que a população reclama, que a pessoa tinha uma série de problemas, entrou em óbito. Não tinha contraído o vírus e aparece ‘covid-19’. São dezenas de casos por dia que chegam nesse sentido. Tem um ganho político dos caras, só pode ser isso, aproveitando as pessoas que falecem para ter ganho político e culpar o governo federal” (11 de junho de 2020)



99. “Falavam que tinha que fazer o isolamento para que os hospitais tivessem UTI e respiradores. Posso estar equivocado, mas pelas informações que temos, ninguém perdeu a vida por falta de respiradores” (11 de junho de 2020)



100. “Seria bom você fazer isso na ponta da linha. Tem hospital de campanha, hospital público, perto de você, arranja uma maneira de entrar e filmar. Tem muita gente fazendo isso, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis. Isso nos ajuda” (11 de junho de 2020)



101. “Os números têm que condizer com a verdade” – 11 de junho de 2020



102. “Luto para fazer a minha parte, mas não posso assistir calado enquanto direitos são violados e ideias são perseguidas. Por isso, tomarei todas as medidas legais possíveis para proteger a Constituição e a liberdade do dos brasileiros” (16 de junho de 2020)







“Esse vírus é como chuva, vai atingir você”



103. “O campo não parou, mas as cidades e muitos estados pararam. Não vai ser fácil fazer essa economia pegar no tranco novamente. Então a gente apela que os governadores e prefeitos que, obviamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio” (22 de junho de 2020)



104. “Porque novas informações vêm do mundo todo, da OMS através de seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão. Lá atrás sempre falei: vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra. E não podemos em alguns locais isolados aqui no Brasil fazer com que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso que a própria pandemia. Então volta, no meu entender, aos poucos. Por mim teria mais agilidade [a reabertura] do comércio” (22 de junho de 2020)



105. “Muita gente tem morrido em casa, não vai ao hospital porque tem medo de pegar o vírus. O pânico também mata. O que eu posso falar para todo mundo, eu já dizia no passado e era criticado, esse vírus é como uma chuva, vai atingir você, alguns têm que tomar mais cuidado com esse fenômeno. As pessoas de certa idade com problema de saúde, uma vez contaminadas, a chance de óbito é grande” (7 de julho de 2020)



106. “Só pra vocês verem minha cara, tá certo? Eu estou bem, tranquilo, graças a Deus” – 7 de julho de 2020



107. “Os que criticaram não tem problema, podem continuar criticando à vontade, afinal a liberdade de expressão, nós a preservamos e entendemos como um dos pilares da nossa democracia” (7 de julho de 2020)







“Eu confio na hidroxicloroquina. E você?”



108. “Pra vocês [mais jovens] a possibilidade de algo mais grave é próximo de zero” (7 de julho de 2020)



109. “Tendo em vista esse meu contato com povo, bastante intenso nos últimos meses, eu achava até que já tivesse contraído e não ter percebido, como a maioria da população brasileira, que contrai o vírus e não percebe a contaminação” (7 de julho de 2020)



110. “Eu confio na hidroxicloroquina. E você?” (7 de julho de 2020)



111. “Confesso a vocês, se não tivesse feito o exame e tivesse tomado a hidroxicloroquina como preventivo como muita gente faz, eu estaria trabalhando até, e obviamente, poderia estar contaminando gente” (7 de julho de 2020)



112. “Quanto a repouso, isso é particular meu. Eu não sei ficar parado. Vou ficar despachando por videoconferência. Eu estou impaciente, mas vou seguir os protocolos. O cuidado mais importante é com seus entes queridos, os mais idosos. Os outros também, mas não precisa entrar em pânico. A vida continua” (7 de julho de 2020)







“É um testemunho meu”



113. “É um testemunho meu. [A hidroxicloroquina] Deu certo e estou muito bem. Aqueles que criticam, apresentem uma alternativa” (9 de julho de 2020)



114. “Tem centenas de relatos de médicos e de infectados dizendo que ela [a hidroxicloroquina] deu certo. Quem não quiser tomar, não toma, mas não fica aí querendo proibir” (9 de julho de 2020)



115. “Tivemos lá um médico [Mandetta, como ministro], um primeiro médico lá, olha a desgraça que foi” (10 de julho de 2020, sobre a escolha de um general de Exército na ativa, Eduardo Pazuello, como ministro da Saúde)



116. “Quando resolveram lá atrás partir para o achatamento da curva… lembra do ministro Mandetta? ‘Vamos achatar a curva.’ Ele falava na reunião de ministros: ‘Caminhões do Exército vão pegar corpos nas ruas’, semeando o pânico no Brasil” (16 de julho de 2020)



117. “Também agora está aí, estão apresentando o ‘Annita’ [vermífugo]. Não sou médico, não recomendo nada para ninguém. O que recomendo é que você procure o médico… Você que está com parente, amigo, um idoso com sintomas, procure um médico. Doutor, você ministra hidroxicloroquina ou não? Ministra ‘Annita’ ou não? O médico vai falar alguma coisa. Ele pode falar ‘vai para casa e deite’. Aí você decide e procura outro médico se quiser” (16 de julho de 2020)







“Estão falando que vai durar até 2022, imagina?”



118. “Não estou estimulando, mas estou orientando procurar um médico e ver o que ele acha [sobre a hidroxicloroquina]. Não tem outra alternativa” – 16 de julho de 2020



119. “Então houve uma neurose no tocante a isso daí. Ninguém disse que ninguém ia morrer por causa do coronavírus. Tanto ia como está morrendo, infelizmente. Agora alguns acham que tinha como diminuir o número de óbitos. Diminuir como?” (17 de julho de 2020)



120. “O Brasil está mudando, demos azar com essa pandemia, mas vamos sair dessa” (20 de julho de 2020)



121. “Mais cedo ou mais tarde vai se chegar numa conclusão [sobre a eficácia da hidroxicloroquina]. Mas quem quiser prescrever, prescreve. É uma decisão do médico e do paciente” (23 de julho de 2020)



122. “Alguns estão falando que isso vai durar até 2022, imagina? Vai empobrecer todo mundo. Se continuar com essa política que está aí, empobrece todo mundo” (23 de julho de 2020)







“Talvez exista a possibilidade da vacina”



123. “Isso não tem nada a ver. A questão da pandemia não existe como evitar, a não ser ficar isolado em um canto aí. Fora isso, quem está vivendo em sociedade, mais cedo ou mais tarde vai pegar. Não tem como evitar morte no tocante a isso. No Brasil, ninguém morreu, pelo que eu tenho conhecimento, por falta de atendimento médico. Todos os recursos o governo passou para estados e municípios” (23 de julho de 2020)



124. “Acabei de fazer um exame de sangue, né, estava com um pouco de fraqueza ontem, acharam até um pouco de infecção também. Estou agora no antibiótico, deve ser… agora depois de 20 dias dentro de casa, a gente pega outros problemas. Eu peguei mofo, mofo no pulmão” (30 de julho de 2020)



125. “Pessoal, se fala muito da vacina da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio lá de Oxford. Pelo que tudo indica, vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro país não, tá ok, pessoal? É da Oxford, aí” (30 de julho de 2020)



126. “A gente lamenta todas as mortes, está chegando ao número 100 mil… mas vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema (6 de agosto de 2020)



127. “Talvez em dezembro, janeiro, exista a possibilidade da vacina e daí este problema estará vencido poucas semanas depois” (6 de agosto de 2020)







“Não precisa conhecimento nem cérebro”



128. “Tínhamos um protocolo do ministro primeiro da Saúde que mandava aplicar apenas em estado grave a hidroxicloroquina. É jogar comprimido fora. Não precisa ter conhecimento nem cérebro para entender que é jogar comprimido fora e perder vidas” (6 de agosto de 2020)



129. “E o que é mais importante nesta vacina, diferente daquela outra que um governador resolveu acertar com outro país: vem a tecnologia para nós” (6 de agosto de 2020)



130. “Pô, tu veio de Santa Catarina, cara?” [a um apoiador que dizia vir do estado catarinense, bastante afetado pela doença]. “Estou preocupado que você é de Santa Catarina. Não é de Itajaí, não, né?” (6 de agosto de 2020)



131. “Não é uma regra isso, mas, em alguns casos, o médico poupa uma autópsia. É isso ou não?” [ perguntando ao ministro Pazuello, que não respondeu] “Tem chegado ao conhecimento da gente. Não vou dizer que são fontes confiáveis, mas chegam essas informações, de que se poupa uma autópsia” (6 de agosto de 2020)



132. “O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da COVID por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas” (9 de agosto de 2020)







“O lockdown matou 2 pessoas para cada 3”



133. “Temos a consciência tranquila. Com os meios que temos, podemos realmente dizer que fizemos o possível e o impossível para salvar vidas” (9 de agosto de 2020)



134. “A desinformação mata mais até que o próprio vírus” (9 de agosto de 2020)



135. “O lockdown matou 2 pessoas para cada 3 de Covid no Reino Unido [o que não verdade]. No Brasil, mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes” (9 de agosto de 2020)



136. De forma covarde e desrespeitosa aos 100.000 brasileiros mortos, [uma emissora] festejou essa data no dia de ontem, como uma verdadeira final da Copa do Mundo, culpando o presidente da República por todos os óbitos (9 de agosto de 2020)



137. “Muitos gestores e profissionais de saúde fizeram de tudo pelas vidas do próximo, diferentemente daquela grande rede de tv que só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes” (9 de agosto de 2020)







“A História vai mostrar onde se errou”



138. “Essa mesma rede de tv desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros” (9 de agosto de 2020)



139. “Eu sou a prova viva de que deu certo. Muitos médicos defendem esse tratamento e sabemos que mais de 100 mil pessoas morreram no Brasil que, caso tivesse sido tratado lá atrás, com esse medicamento poderiam essas vidas (sic) ter sido evitadas. E mais ainda, aqueles que criticaram a hidroxicloroquina não apresentaram alternativa” (13 de agosto de 2020)



140. “Chegou na minha tela aqui, o presidente da Anvisa, o almirante [Antônio] Barra, acabou de confirmar a informação sobre a hidroxicloroquina e a ivermectina, você já pode comprar com uma receita simples caso seu médico recomenda, obviamente” (13 de agosto de 2020)



141. “A História vai mostrar onde se errou, e se algumas mortes poderiam ser evitadas” (13 de agosto de 2020)



142. “Um órgão de imprensa grande me acusou de ser o responsável por 100 mil mortes. Não tem cabimento. Tomamos medidas concretas para se preparar, antever, prevenir, porque a gente sabia que viria [o vírus]” (13 de agosto de 2020)







“A eficácia da máscara é quase nula”



143. “Tem algum médico aí? A eficácia dessa máscara é quase nula” (20 de agosto de 2020)



144. “Aquela história de atleta né, que o pessoal da imprensa vai para o deboche, mas quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor. Só sabe fazer maldade, usar a caneta com maldade em grande parte” (24 de agosto de 2020)



145. “Quando se fala nessa tal da pandemia aí, que desde o começo eu apanhei muito, né?, porque eu falo que quem tem um bom preparo, está bem de saúde, não tem que se preocupar, pô, é igual uma chuva. Se o cara tá com problema, qualquer chuvinha vira ali uma pneumonia e pode ter problema. Se o cara tá bem preparado, é o meu caso, apesar dos 65 anos… Vocês vão chegar lá ainda, não adianta ficar rindo, vai chegar lá” (3 de setembro de 2020



146. “A gente não pode injetar qualquer coisa nas pessoas e muito menos obrigar. Eu falei, inclusive, que ninguém vai ser obrigado a tomar vacina, e o mundo caiu na minha cabeça. A vacina é uma coisa que, no meu entender, você faz a campanha e busca uma solução. Você não pode amarrar o cara e dar a vacina nele. Eu acho que não pode ser assim” (8 de setembro de 2020)



147. “Nosso governo, de forma arrojada, implementou várias medidas econômicas que evitaram o mal maior: concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas [o dólar estava cotado a R$ 5,4 por cada real, o que daria R$ 5.400,00 por pessoa, o auxílio emergencial não chegou nem perto disso] … o maior programa de assistência aos mais pobres no Brasil e talvez um dos maiores do mundo” (22 de setembro de 2020)







“Metade da população diz que não quer tomar”



148. “[A vacina] Não será obrigatória. Quem está propagando isso aí, com toda certeza, é uma pessoa que pode estar pensando em tudo, menos na saúde. Essa pessoa [Doria] está levando terror perante a opinião pública. Metade da população diz que não quer tomar essa vacina, esse é um direito das pessoas. O governo federal não obrigará ninguém” (19 de outubro de 2020)



149. “Meu ministro já disse claramente que não será obrigatória essa vacina e ponto final. Tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil dizendo que ela será obrigatória. Repito que não será…” (19 de outubro de 2020)



150. “O país que está oferecendo essa vacina tem que primeiro vacinar em massa os seus, depois oferecer para outros países. Assim muita coisa é. Até na área militar, você só consegue vender um produto bélico para outro país depois que você usar no seu território e aquilo mostrar sua eficácia” (19 de outubro de 2020)



151. “O que essa pandemia serviu para revelar foram os aprendizes de ditadores. Figuras nanicas, hipócritas, boçais, achando que manda no estado dele. Vai tomar vacina? Vai tomar você, pô. Vacina ou o que você bem entender. Coca-Cola, Tubaína” (22 de outubro de 2020)



156. “A economia está reagindo, peço a Deus que a gente volte à normalidade e que não inventem a partir do ano que vem, depois das eleições, novos confinamentos, novos lockdowns” (5 de novembro de 2020)







“Sobre a vacina, parece que tem coisa esquisita”



157. “Tem que deixar de ser um país de maricas” (10 de novembro de 2020)



158. “Tenho, como chefe de Estado, que tomar decisões que não me deixaram tomar. O que faltou para nós não foi um líder, mas deixar o líder trabalhar” (10 de novembro de 2020)



159. “Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha” (11 de novembro de 2020)



160. “Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para a imprensa. Prato cheio para a urubuzada que está ali atrás” (11 de novembro de 2020)



161. “Sobre a vacina, parece que tem coisa esquisita aparecendo, mas não vou falar, para evitar polêmica” (12 de novembro de 2020)







“É só fazer tratamento precoce”



162. “E agora tem essa conversinha de segunda onda” (13 de novembro de 2020)



163. “Mesmo que houvesse uma segunda onda [de Covid-19], é só fazer tratamento precoce. Conversa com o médico, tem três medicamentos para outras coisas que servem também para combater a Covid, que a princípio se resolve o assunto” (13 de novembro de 2020)



164. “Graças a vocês que não pararam, nós da cidade continuamos sobrevivendo. Se o ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, fosse aplicada no campo, teríamos desabastecimento, fome, miséria e problemas sociais. Parabéns a vocês que não se mostraram frouxos na hora da angústia, como diz aqui a passagem bíblica” (18 de novembro de 2020)



165. “Pergunta pro vírus” (24 de novembro de 2020, sobre uma possível extensão do auxílio emergencial)



166. “Da máscara eu não vou falar muito porque terá um estudo sério falando da efetividade, se ela protege 100%, 90%, 80%. Falta apenas o último tabu a cair” (26 de novembro de 2020)







“É muito interesse em salvar vidas”



167. “Há uma preocupação de que ‘interesses outros’ possam estar envolvidos nessa questão da vacina. É muito interesse de um governador aí [João Doria, de São Paulo] em salvar vidas. Se morrer hoje, vai para o céu, que é santo. Mas a questão é séria e temos que ter responsabilidade. Não é falar que ‘vou obrigar’” – (26 de novembro de 2020)



168. “Eu falei para o meu estado atlético, minha vida pregressa, que eu sempre cuidei do meu corpo. Nunca deixei de praticar esporte, nunca fui sedentário, e disse que se o covid chegar em mim eu não sentiria quase nada. O pessoal foi para a gozação, para o lado que eu estava menosprezando as mortes” (26 de novembro de 2020)



169. “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar” (26 de novembro de 2020)



170. “Vou estar em Itajaí antes do Natal, mas não vou tomar ozônio lá não tá [risos]. Diz que o prefeito do ozônio foi reeleito né? O pessoal sabe dessa história ou não? Vou falar só em partes: o prefeito falou que cura a Covid com ozônio, com aplicação de ozônio. Mas não pergunta onde é a aplicação não. (risos) Tinha muita gente indo pra lá tomar ozônio ‘estou com Covid’ [risos]” (27 de novembro de 2020)



171. “Estamos tentando a volta às aulas. Terminei [há pouco] uma conversa com o ministro da Educação [Milton Ribeiro], nós queremos voltar aula presencial em todos os níveis. Mas os reitores chegaram nele e [disseram] ‘não, queremos só começar em 2022’, tá? Aí, no meu entender, não tem cabimento, até porque esse vírus aqui fica grave de acordo com a idade da pessoa e comorbidades” (2 de dezembro de 2020)







“O tratamento precoce é o ideal”



172. “Não adianta começar a fechar tudo de novo. Um lockdown mais rígido acarreta mais mortes” (10 de dezembro de 2020)



173. “O tratamento precoce é o ideal. Sentiu sintoma, vai no médico. Vem alguns dizerem que [a hidroxicloroquina] não tem comprovação. Eu sei, mané” (10 de dezembro de 2020)



174. “Precisa ser muito inteligente para começar a entender que, com mais gente acontecendo a mesma coisa, a hidroxicloroquina servia para malária e também pra Covid? Mais estudos, que ainda não publicados em revista cientifica, apontam que têm dado certo” (10 de dezembro de 2020)



175. “Não temos notícia dos nossos irmãos da África, abaixo do deserto do Saara, de grande quantidade de óbitos por Covid e todos esperavam justamente o contrário. A pessoa com alguma deficiência alimentar, as pessoas mais pobres… fossem, em boa quantidade, vitimadas. E não foi por quê? Eles tratam lá, muito, infelizmente, a malária [com hidroxicloroquina]” (10 de dezembro de 2020)



176. “Não deixem que pânico nos domine, a nossa liberdade não tem preço, ela vale mais que a nossa própria vida” (12 de dezembro de 2020)







“Se você virar um chi… virar um jacaré…”



177. “Se te mostras fraco no dia da angústia é que tua força é pequena. Quando o Estado avança sobre direitos e liberdades individuais, dificilmente ele recua” (12 de dezembro de 2020)



178. “Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final” (15 de dezembro de 2020)



179. “Teve hospital que foi fechado só para atender o Covid, não fez mais nada. Quem tinha problema e podia ter detectado um câncer precoce está numa situação agora que não adianta mais fazer quimioterapia” (15 de dezembro de 2020)



180. “Lá no meio dessa bula está escrito que a empresa não se responsabiliza por qualquer efeito colateral. Isso acende uma luz amarela. A gente começa a perguntar para o povo: você vai tomar essa vacina?” (16 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



181. “Se você virar um chi… virar um jacaré, é problema de você, pô. Não vou falar outro bicho, porque vão pensar que eu vou falar besteira aqui, né?” (17 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)







“A pandemia está chegando ao fim”



182. “Se você virar super homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou algum homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso. Ou, o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas” (17 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



183. “A pandemia está chegando ao fim. Estamos com uma pequena ascensão agora, o que chama de um pequeno repique, pode acontecer” (19 de dezembro de 2020)



184. “A pressa para a vacina não se justifica, porque você mexe com a vida das pessoas (19 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



185. “Não há guerra ou politização da minha parte. A gente espera uma vacina segura. A própria China… não temos informações de vacinação em massa por lá” (19 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



186. Não há politização nenhuma da nossa parte. Não tenho pressa em gastar, viu governador? Não estamos com pressa em gastar dinheiro, a nossa pressa é em salvar vidas. Não quero aqui fazer mal juízo de quem quer que seja, mas está muito suspeita essa pressa em gastar R$ 20 bilhões para comprar vacina (19 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)







“Para que esse pavor todo?”



187. “Eu tive a melhor vacina, foi o vírus. Sem efeito colateral” (23 de dezembro de 2020)



188. “Eu não uso, mas tudo bem” (23 de dezembro de 2020, quando tentaram lhe entregar uma máscara)



189. “Parece que a eficácia da vacina de São Paulo está lá embaixo. Não vou divulgar percentual aqui, porque se eu errar 0,001%, eu vou apanhar da imprensa. Mas parece que a eficácia está lá embaixo, em relação à outra [vacina]” (24 de dezembro de 2020 justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



190. “Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo” (26 de dezembro de 2020, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



191. Abaixo de 40 anos, quase ninguém contrai (o coronavírus). Ou se contrai, é assintomático. Para que esse pavor todo? A vida tem que continuar. Eu não errei nenhuma (medida no combate à pandemia). Quando eu zerei o imposto da vitamina D, vocês me criticaram (28 de dezembro de 2020)







“Falam tanto em máscara, isso é uma ficção”



192. “Estou fazendo isso, repito, com alguns riscos algumas vezes, mas nos sentimentos reconfortados por estar buscando sempre fazer a coisa certa (…) O povo está aqui na praia, alguns vão falar que é aglomeração, mas temos que enfrentar por toda a vida” (30 de dezembro de 2020)



193. “Falam tanto em máscara… O tempo todo essa mídia pobre falando: “o presidente sem máscara”. Não encheu o saco ainda, não? Isso é uma ficção. Quando é que nós vamos ter gente com coragem, que eu não sou especialista no assunto, para falar que a proteção da máscara é um percentual pequeno? A máscara funciona para o médico, que está operando uma máscara específica. A nossa [ proteção] aqui, praticamente zero” (31 de dezembro de 2020)



194. “Isso é um abuso o que está acontecendo. Uma forma de blindar a Covid é a vitamina D. Então, você pega sol. E ficam dando ordem, igual a esse do governador de São Paulo, que não têm como ser cumprida” – 1º de janeiro de 2021



195. “Não tem de ter medo da hidroxicloroquina. Ela não causa arritmia. Não faz mal a hidroxicloroquina. Comigo deu certo. Não fique no lero-lero. Eu tomei imediatamente a hidroxicloroquina. O tratamento precoce é a solução e a chave dessa questão” (1º de janeiro de 2021)



196. “O que falta é acertarmos quem vai tomar e quem não vai tomar a vacina. Em parte, já estão definido os grupos. Mas, por exemplo, temos acertar com Anvisa e com a Saúde [se] quem já foi infectado lá atrás, se safou e já está imunizado, se vai ter de tomar ou não. Se pode tomar ou não. No meu caso particular, como eu já fui infectado e tenho anticorpos eu não vou tomar a vacina” (1º de janeiro de 2021, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)







“Eu não consigo fazer nada”



197. “Sabia que o ‘tio’ estava na praia nadando de máscara? Tava nadando de máscara? Mergulhei de máscara também, para não pegar Covid nos peixinhos” (5 de janeiro de 2021)



198. “Agora criaram um pânico perante a população e quando eu falei lá atrás que tinha que enfrentar: “ah, ele despreza a morte!”. Tem que enfrentar, pô, é igual a uma guerra” (5 de janeiro de 2021)



199. “Não é verdade, mais ou menos 25% do país está vacinando e, detalhe, um fabricante vendeu 10 mil vacinas para 20 e poucos países. Eles estão vacinando, mas não estão vacinando seu povo como um todo. Dez mil vacinas para um país não é nada, não interessa que seja Paraguai, população pequena, ou até a Alemanha, população média, ou até mesmo o Brasil, mas isso vem a pressão, pressão porque vende” (5 de janeiro de 2021, justificando a decisão do governo federal de adiar a compra de vacinas)



200. “O Brasil está quebrado. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do imposto de renda… Teve esse vírus, potencializado pela mídia que nós temos” (5 de janeiro de 2021).



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