569 visitas - Fonte: Brasil247
O general Joaquim Silva e Luna, indicado por Jair Bolsonaro para presidir a Petrobrás no lugar de Roberto Castello Branco, afirmou neste sábado (20) que, para a gestão da empresa, “é preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro” e evitou fazer previsões sobre os rumos da petroleira em sua futura gestão. No entanto, disse que pretende "ouvir muito" Paulo Guedes.
Não pode se preocupar só com o lucro”, disse Luna. “O objetivo da Petrobras é produzir petróleo, gasolina, diesel, mas também atender quem precisa".
“São três aspectos na situação atual que precisam ser levados em conta: a valorização do petróleo e do dólar, o interesse do investidor, que está de olho no preço das ações, e também o interesse do país e do brasileiro que precisa se locomover e abastecer seu veículo”, afirmou ao blog da jornalista Ana Flor, do G1. “É preciso olhar o investidor, mas também o brasileiro”, completou.
Atual diretor da Itaipu Binacional, Silva e Luna disse que estaria sendo “invasivo” e “ilegítimo” se opinasse sobre os rumos da Petrobrás antes de ter o nome aceito pelo conselho da empresa. O militar reforçou ainda que é um gestor reconhecido e que pretende atuar para manter a Petrobras como uma empresa rentável e que orgulhe o país.
A indicação de um militar para presidir a Petrobrás provocou forte reação de políticos da oposição, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e também da direita, como o PSDB, que chamou Bolsonaro de comunista por interferir na política de preços.
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