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De Ernesto Londoño, Livia Albeck-Ripka e Elian Peltier no New York Times.
Os criminosos chegaram à sonolenta cidade do sul do Brasil pouco antes da meia noite, prontos para a batalha: eles usavam capacetes e coletes à prova de balas. Estavam armados com poderosos rifles e cargas de explosivos.
Ao longo de quase duas horas, os homens armados mantiveram a cidade de Criciúma como refém, estilhaçando a calmaria noturna com explosões e rajadas de tiros. Eles usaram pessoas como escudos humanos enquanto detonavam explosivos em um banco, enviando uma nuvem de notas pelos ares e disparando contra uma força policial oprimida.
“Foi uma cena surreal”, disse Clésio Salvaro, prefeito da cidade de cerca de 220 mil habitantes, em uma entrevista televisionada na terça-feira de manhã. “A cidade entrou em pânico.”
O audacioso roubo em Criciúma foi o mais recente no Brasil a ter como alvo uma cidade relativamente pequena com defesas precárias, onde analistas de segurança dizem ter boas chances de dominar e driblar os policiais que lidam principalmente com pequenos crimes. Os criminosos realizaram um punhado de ataques semelhantes em tais lugares este ano, em vez de nas metrópoles onde grandes e bem equipadas forças policiais enfrentaram crimes violentos e gangues poderosas.
Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, observou que este foi um em uma série de ataques descarados a bancos nos últimos anos que parecem ter sido arrancados da “cena de um filme”.
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