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O ministro Paulo Guedes vai passar um final de ano tenebroso: falta de dinheiro para pagar os títulos da dívida; fuga de capitais; ausência de recursos para investimentos, obras e programas sociais; PIB caindo 5%; desemprego recorde; alta de preços… Mas, certamente, o que está tirando o sono do ministro, definitivamente, é mesmo o fato de que o Tesouro chegará a dezembro com a dívida pública se aproximando de 100% do PIB (R$ 6,5 trilhões), pressionando as contas da União.
E vai piorar. Até 2025, a dívida baterá em 100,5% do PIB. A Argentina, quebrada, está em 98,7% do PIB, no grupo dos países de alto risco, para o qual o Brasil está entrando. Só em termos comparativos, nossos vizinhos estão melhor: Chile (37,4%), Peru (36,8%), México (51,5%) e Colômbia (62,5%).
Fura-teto
É por isso que ele vive a disparar contra o ministro Rogério Marinho, insistindo na velha cantilena de que o colega “é gastador e fura-teto”. Guedes sente-se ameaçado pelo rival. Não sabe como arrumar os R$ 6 bilhões que Marinho precisa para tocar as obras pedidas por Bolsonaro e muito menos como garantir o Renda Cidadã exigido pelo presidente.
Rombo
Este ano, o Brasil terá um rombo de R$ 880,5 bilhões, dos quais R$ 587,4 bi só por causa da Covid. Se houver uma segunda onda, com a necessidade de novo auxílio-emergencial e socorro às empresas, não haverá o que Guedes possa fazer sem dor. Será obrigado a lançar mão da nova CPMF. Antes, o posto Ipiranga pode fechar as portas para balanço.
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