763 visitas - Fonte: Revista Fórum
O vídeo transmitido ao vivo pelo Facebook presidencial que mostra uma suposta visita surpresa ao convalescido ministro da Saúde, infectado pelo coronavírus, foi uma das exigências de Jair Bolsonaro para manter o general Eduardo Pazuello à frente da pasta depois que o ministro divulgou um acordo com o governador João Doria (PSDB), inimigo do presidente, sobre a importação da Coronavac, vacina produzida por laboratório chinês contra o coronavírus. A informação é de Bela Megale, na edição desta sexta-feira (23) do jornal O Globo.
No vídeo, de pouco mais de 4 minutos, Pazuello mostra certa dificuldade em respirar por causa da Covid e é humilhado por Bolsonaro.
Logo no início, constrangido pelo presidente, o ministro da Saúde
afirma que começou a tomar o kit com hidroxicloroquina, Anita e Azitromicina logo que foi confirmada a doença e acordou “zero bala” no outro dia.
“Mais um caso concreto que hidroxicloroquina, Azitromicina e Anita deu certo. Mais um que deu certo. Alguns reclamam, falam que a hidroxicloroquina não tem comprovação científica. Não tem para o Covid. Mas tem para outras coisas”, disse Bolsonaro.
O ministro então ressalta que o recomendado é que um médico prescreva o tratamento. “Se algum médico não quiser receitar hidroxicloroquina, o que ele faz?”, pergunta Bolsonaro. “Ele chama outro médico e, se o paciente quiser tomar, assina lá o compromisso e o médico receita”, responde o ministro.
Ao final, Bolsonaro e Pazuello encenam um ato de “pacificação” e o general que foi alçado ao Ministério da Saúde se humilha. “É simples assim, um manda e outro, obedece”.
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