Witzel preso não poderá indicar promotor do MP para investigar Flávio

Portal Plantão Brasil
28/8/2020 16:17

Witzel preso não poderá indicar promotor do MP para investigar Flávio

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1076 visitas - Fonte: G1

A Operação Placebo, deflagrada nesta terça-feira (26) por determinação do procurador-geral Augusto Aras, teve início no dia 13 passado com o depoimento do ex-subsecretário de Saúde do RJ, Gabriell Neves.



Preso, em 7 de maio, pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC) do Ministério Público do Estado do Rio, Gabriell Neves prestou depoimento a dois promotores que não participaram da investigação que o levou para a prisão.





O depoimento foi em uma sala do presídio de Benfica e foi dado aos promotores Denise Pieri Nunes e Claudio Calo, este último que se declarou suspeito, por motivo de foro íntimo, em fevereiro de 2019, para investigar o senador Flávio Bolsonaro no caso Queiroz. É a apuração sobre a suposta existência de um esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual.



O G1 apurou que membros do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC), responsáveis pela prisão do ex-subsecretário, não foram sequer avisados do depoimento – e ficaram indignados na ocasião. Tentaram internamente conseguir informações sobre o ato, mas sem sucesso. Até a operação desta terça, os promotores que prenderam Gabriell não sabiam o que ele havia dito, apenas suspeitavam que o caso havia sido remetido para Brasília, movimentação que classificaram como “estranha”.





A promotora Denise Pieri Nunes está no atual cargo apenas este mês. Ela assumiu a 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada nos primeiros dias de maio, em substituição ao titular, que está cedido. No final do mês, já será outro promotor no comando da promotoria.



Ela ouviu o ex-subsecretário dentro de uma outra investigação da Saúde, aberta pela Polícia Civil do Rio de Janeiro após o G1 mostrar que propostas presentes no processo de contratação dos hospitais de campanha tinham indícios de plágio e participação de empresas fantasmas.



O caso foi distribuído para a promotoria ocupada temporariamente por Denise, mas não guarda elo oficial com a prisão de Gabriell Neves. De toda forma, a promotora decidiu ouvir o homem preso por seus colegas, sem os avisar, e pediu ajuda ao promotor Cláudio Calo, especializado em corrupção.





Calo afirmou que o trabalho não foi político e que Denise pediu auxílio, oficialmente, em ato deferido pelo MPE e publicado em Diário Oficial. “Portanto, atuação técnica, impessoal e transparente”, disse.



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