679 visitas - Fonte: UOL
Em matéria de reforma tributária, Paulo Guedes e Rodrigo Maia falam línguas diferentes expressando-se no mesmo idioma. Neste domingo, o ministro da Economia voltou a defender a criação de um imposto sobre transações financeiras digitais. O presidente da Câmara levou o pé à porta: "Até o fim de meu mandato à frente da Câmara dos Deputados, em 1º de fevereiro do ano que vem, não contem com a votação de qualquer imposto disfarçado de CPMF."
Em entrevista à CNN, Guedes minimizou as críticas ao novo tributo: "Todo mundo falava do imposto de transação que é muito ruim, é feio, uma areia do sistema. Mas tem uma base de incidência que traficante de droga não escapa, traficante de arma não escapa. Ninguém escapa. Corruptos não escapam."
Maia, que falou à Globonews e nas redes sociais, não se deu por achado: "É possível fazer mudanças tributárias sem a necessidade de criar novos impostos, e não podemos transferir para os brasileiros mais simples o que é da responsabilidade de cada um que rege um Poder no país."
O governo precisa construir condições para que as empresas menores também possam obter crédito, entender que não tem muita alternativa, porque a maior parte dessas empresas tem falta de liquidez. #gnewsdebate
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) July 6, 2020