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O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro de Jair Bolsonaro, entrou na Justiça contra o escritor Olavo de Carvalho e dois militantes do bolsonarismo.
Nos processos, que foram abertos no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência cobra indenizações que totalizam R$ 140 mil por ofensas que recebeu nas redes sociais.
Olavo de Carvalho, por exemplo, chamou o general de "bosta engomada", "bandidinho" e "gente sem caráter". "O Santos Cruz é a última esperança que os petistas têm de continuar mamando dinheiro do governo", afirmou no twitter.
Santos Cruz, que iniciou sua carreira militar em 1968 e foi comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo, entrou com ação também contra os bolsonaristas Maria Tereza Zappi e Manoel Magalhães dos Santo Gontijo.
Eles postaram em suas redes sociais imagens fakes do general, editadas, seminu e em posição sexual com o bilionário George Soros. Maria Tereza disse que o general é um "louco", que "não consegue ser homem sem uma farda por trás lhe dirigindo".
Gontijo chamou o general de "vagabundo" e de "figura grotesca do passado". Também atacou seus familiares: "vagabundos são seu pai, sua mãe, sua esposa e seus filhos".
Nas petições assinadas pelos advogados André Silveira e Ana Paula de Paula, do escritório Sérgio Bermudes, o general pede que as indenizações sejam destinadas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, de Brasília.
Olavo, Maria Tereza e Gontijo ainda não se manifestaram no processo.
Santos Cruz foi demitido em junho de 2019 por pressão do chamado núcleo ideológico do governo, do qual Olavo de Carvalho é uma espécie de guru.
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