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Um grupo de 38 controladores ou presidentes de grandes grupos empresariais que atuam no país escreveram carta-manifesto ao general vice-presidente Hamilton Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, exigindo providências urgentes para conter a destruição da Floresta Amazônica. O texto, sem mencioná-lo, solicita a demissão do ministro Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ele, ao lado de Jair Bolsonaro é o impulsionador do desmatamento.
Diz o documento que o grupo “acompanha com atenção e preocupação o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior em relação às questões socioambientais na Amazônia”. E segue: “Essa percepção negativa tem um enorme potencial de prejuízo para o Brasil, não apenas do ponto de vista reputacional, mas de forma efetiva para o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país”.
Assinam a carta-manifesto presidentes ou controladores de empresas como Ambev, Vale, Natura, Shell, Siemens, Bradesco, Itaú, JSL, entre outros, segundo o Valor Econômico. A carta será enviada hoje aos presidentes do Supremo Tribunal Federal, José Antonio Dias Toffoli, da Câmara, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras.
É a primeira vez, no governo de Jair Bolsonaro, que líderes empresariais se manifestam coletivamente e pedem ações socioambientais efetivas. Os empresários não acreditam que uma campanha brasileira no exterior vai reverter a situação e alguns dizem que será apenas gasto de dinheiro público. Os termos do documento procuram não ser conflituosos e não confrontar o governo, mas as mensagens são claras.
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