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Advogado de Bolsonaro complica a vida de Moro dizendo que, em 2014, tinha informação privilegiada da Lava Jato de que Lula seria preso.
Moro publicou hoje, em seu Twitter, uma mensagem em apoio às ações integradas entre polícias, Ministério Público e outros órgãos de justiça que resultou na prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Bolsonaro e Flavio, e pediu que “todos os fatos sejam esclarecidos”.
E seguiu: “O importante é que polícias, Ministério Público e Cortes de Justiça possam trabalhar de maneira independente e que todos os fatos sejam esclarecidos”.
No entanto, o advogado do clã Bolsonaro, Frederick Wassef, revela que foi num dos encontros com Bolsonaro, ainda em 2014, que disse pela primeira vez ao ex-capitão que ele tinha de se lançar ao Planalto. “Eu tinha acesso à Lava-Jato, sabia que iriam ser todos presos. Falei para ele: o senhor vai ficar sozinho e sem concorrência no mercado. Eu previ o futuro”
Esta declaração do advogado de Bolsonaro mostra que as acusações de que Moro tinha dois objetivos com a Lava Jato, o 1º de dar golpe em Dilma e 2º de prender Lula para tirá-lo da disputa presidencial ganha tintas mais fortes agora.
Até porque Moro, sem o menor escrúpulo, transformou-se em ministro da justiça de Bolsonaro, mostrando que esse jogo estava casado há muito mais tempo do que se sabia até então.
Ou seja, o lodo que se levanta do fundo desse poço em torno da prisão de Queiroz é bem mais espesso e mais revelador do que se imagina.
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