URGENTE: Sara Giromini é transferida para a penitenciária Feminina de Brasília

Portal Plantão Brasil
17/6/2020 16:16

URGENTE: Sara Giromini é transferida para a penitenciária Feminina de Brasília

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5235 visitas - Fonte: G1

A extremista Sara Giromini, chefe do grupo "300 do Brasil", de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi transferida, durante a tarde desta quarta-feira (17), da Polícia Federal para a Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia.



Ela estava detida, com prisão temporária, pela realização de atos antidemocráticos. O G1 aguarda posicionamento da defesa.





De acordo com o secretário de Administração Penitenciária do DF, Adval Cardoso, Sara Giromini vai ficar isolada em uma cela.



Na manhã desta quarta, a extremista foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por injúria e ameaça contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Como punição, a ação sugere pagamento de "no mínimo" R$ 10 mil por danos morais.



Prisão temporária



Na última segunda-feira (15), a Polícia Federal prendeu Sara Giromini em investigação que apura possível financiamento de atos antidemocráticos. Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a prisão é temporária – vale por cinco dias e pode ser prorrogada por mais cinco.





Além da extremista, outras cinco pessoas foram alvos de mandado de prisão. Segundo a investigação, eles são suspeitos de organizar e captar recursos para atos antidemocráticos e de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.



Acampamentos de apoiadores de Bolsonaro na Esplanada são desmontados



O grupo liderado por Sara começou a se concentrar em Brasília no dia 1° de maio, segundo o Ministério Publico. Eles instalaram acampamento na Esplanada dos Ministérios. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que, antes de desmobilizar as estruturas e determinar a saída dos manifestantes, fez "diversas tentativas de negociação". Os integrantes, no entanto, insistiam em permanecer no local.





Hoje apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e contrária ao movimento feminista, em 2014 Sara entrou com pedido de cassação do mandato de Bolsonaro, quando o atual mandatário do país atuava como deputado. Na época, ele havia declarado que "não estupraria a ex-ministra Maria do Rosário porque ela não merece".



Sara ficou conhecida anos antes, em 2012, quando participava do Femen, grupo feminista de origem ucraniana que organizou protestos na Eurocopa.



Seguindo os passos do Femen, em 2013, Sara também organizou manifestações pela não realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ela chegou a ser detida em uma das manifestações por ato obsceno e por chamar policiais de "assassinos".



Esta reportagem está em atualização.



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