1018 visitas - Fonte: Carta Capital
Após a saída do ministro Nelson Teich do ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro não deve ter pressa em escolher um novo nome ao cargo. A estratégia seria a de manter o interino general Eduardo Pazuello para que ele assine a mudança no protocolo da cloroquina, como deseja o presidente. A estratégia foi revelada pela jornalista Andreia Sadi, em seu blog, após ter contato com auxiliares de Bolsonaro. A informação é a de que nenhum médico concordará com a ideia.
Até o momento, o ministério da Saúde segue protocolo publicado no dia 1 de abril, que prevê o uso do medicamento em duas situações: “pacientes hospitalizados com formas graves da covid-19” e em “casos críticos da covid-19”. A dosagem é diferente para cada situação e sua prescrição fica por conta do médico responsável.
Na sexta-feira 15, no entanto, a pasta soltou uma nota afirmando que está atualizando o protocolo para que o medicamente seja também indicado em casos leves da doença. A medida vai se aplicar também à hidroxicloroquina, que é um derivado da cloroquina e guarda as mesmas propriedades, mas tem a toxicidade atenuada.
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PS: Se mudar protocolo da cloroquina e admiti-la como eficaz no combate ao coronavírus, general Eduardo Pazuello deve ser responsabilizado criminalmente, já que não há estudos seguros que justifiquem essa mudança.
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