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Ex-procurador da Lava Jato defende prisão de Carlos Bolsonaro
Publicado em 27 abril, 2020 4:27 pm
O ex-procurador de Curitiba, Carlos Fernando dos Santos Lima, defende nas redes sociais a decisão de Sergio Moro de deixar o Ministério da Justiça alegando que Jair Bolsonaro quer interferir nos trabalhos da Polícia Federal em causa própria. Contrariando análises de cientistas políticos, Lima escreveu no dia 25 de abril que a Lava Jato não elegeu Bolsonaro, mas que o líder de extrema-direita surfou na onda anticorrupção e se aproveitou disso.
“Nós da Lava Jato trabalhamos desde 2014 em investigações de corrupção sistêmica que culminou na prisão de um ex-presidente do PT, revelações sobre crimes em gestões de Centrão, do PMDB e do PSDB. Bolsonaro quando a operação começou era um ilustre desconhecido. Depois se aproveitou para surfar na onda anticorrupção para se eleger presidente. A Lava Jato não deve absolutamente nada a ele”, escreveu.
Agora, diante das notícias de que Carlos Bolsonaro seria o mentor do gabinete do ódio e continua praticando crimes contra a honra das instituições, o ex-procurador defende sua prisão preventiva.
“Como continua criando fake News e usando o Palácio do Planalto como sede de um gabinete disseminador de campanhas difamatórias, Carlos Bolsonaro deveria ser preso preventivamente. Vereador não tem foro privilegiado”, acrescentou em outra postagem.
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