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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, que não se opõe a retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das mãos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para obter o apoio do Congresso Nacional à medida provisória que reduziu de 29 para 22 o número de ministérios. De acordo com o Centrão, que reúne partidos como PP e PR, a troca de endereço do Coaf significa enfraquecer o ex-juiz.
A transferência do órgão, que era ligado ao Ministério da Fazenda, foi um dos principais pedidos de Moro para deixar o cargo de juiz e entrar no governo.
"Não me oponho em voltar o Coaf para o Ministério da Economia, apesar de o Paulo Guedes estar com muita coisa. Falei hoje (quinta) com o senador Fernando Bezerra(relator da medida provisória) sobre a votação. Tem um ponto ou outro. Se não aprovar, será uma bagunça. Teremos que ter mais sete ministros", afirmou o presidente, sinalizando que o Congresso terá de se responsabilizar por isso.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o governo também aceita ceder em outros pontos. Moro voltaria a ter a tutela da Funai – que teve suas funções distribuídas entre as pastas da Agricultura (da ministra Tereza Cristina) e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (da ministra Damares Alves).
O executivo avalia, ainda, retirar de Moro a área de registro sindical, incorporada à pasta após o fim do Ministério do Trabalho. Líderes afirmaram que, assim como o Coaf, a estrutura também deve ir para o Ministério da Economia.
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