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O general Hamilton Mourão vai se tornando cada vez mais uma voz crítica e divergente no governo de transição de Bolsonaro. O vice-presidente eleito atacou mais uma vez o comportamento dúbio de seu cabeça de chapa, ao dizer que ele deveria ter falado antes sobre a movimentação bancária do motorista Fabrício Queiroz. O general entende que a omissão de Bolsonaro eleva a pressão sobre o novo governo.
O jornalista Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, destaca a fala literal de Mourão: "ele demorou a falar. Podia ter falado antes. Esperou aumentar a pressão."
Segundo Mello Franco, "o vice cobra explicações de Queiroz, que era lotado no gabinete do deputado Flávio Bolsonaro e está sumido há uma semana. Ele defendeu a investigação do caso e a punição dos envolvidos."
Mourão disse: "o Exército tem uma sigla para isso: apurundaso. Apurar e punir se for o caso. É isso que deve ser feito."
Mello Franco lembra a crítica anterior de Mourão ao governo do qual faz parte, ainda mais ácida: "ontem, à revista ’Crusoé’, Mourão disse que a eventual prática de caixinha no gabinete de Flávio Bolsonaro seria ’burrice ao cubo’. Ele ressalvou que ainda ’não há elementos para emitir um juízo de valor sobre o caso’."
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