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Começa a ser esclarecido o motivo de os pedágios de São Paulo serem os mais caros do país. O assunto voltou à luz depois que a CCR fechou acordo com o Ministério Público e admitiu ter pago ao menos R$ 44 milhões ao esquema político dos tucanos em São Paulo, sob a liderança de José Serra e Geraldo Alckmin. O valor é ainda pequeno, quando se leva em conta o montante encontrado nas contas do principal operador do esquema rodoviário do PSDB, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto: mais de R$ 121 milhões só em sua conta na Suíça. Paulo Preto foi diretor da Dersa, a empresa responsável pela gestão dos contratos de concessão das rodovias no Estado.
Das cinco rodovias privatizadas com pedágios mais caros do país, três estão em São Paulo e são as líderes do ranking: Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Sistema Castello-Raposo (ambas sob operação pela CCR) e a Rodovia das Colinas (concessão da Cibe Participações). Depois delas aparecem a Rio-Teresópolis e a Free Way (RS).
Avalia-se nos meios políticos de São Paulo que o dinheiro desviado pelas empresas concessionárias podem elevar-se a várias centenas de milhões de reais. A CCR é a concessionária que detém o coração das rodovias do Estado: Sistema Anhanguera-Bandeirantes, Sistema Castello-Raposo, RodoAnel, SPVias (trechos de seis rodovias no interior de São Paulo) e Renovias (rodovias de Campinas ao sul de Minas Gerais).
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